28/06/2010 - 17h21

Setor defensivo 'empurra' a seleção nos seus momentos difíceis

Alexandre Sinato, Bruno Freitas e Mauricio Stycer
Em Johanesburgo (África do Sul)

O setor defensivo brasileiro não é apenas a garantia de uma retaguarda sólida, mas a energia que move a seleção nos seus piores momentos. Até o primeiro gol contra o Chile, aos 34 minutos, enquanto o trio formado por Kaká, Robinho e Luis Fabiano não conseguia produzir, o quarteto formado por Lucio, Juan, Gilberto Silva e Ramires dava as cartas em campo.

Além de sair driblando e lançar bolas ao ataque, Lucio chegou a ir à linha de fundo e cruzar no primeiro tempo da partida contra o Chile. Aos 27, sofreu um pênalti, não marcado pelo árbitro. No segundo tempo, o capitão não perdeu o entusiasmo. Aos 38 minutos, ainda exibia forças para puxar um contra-ataque e ajudar o setor ofensivo.

Juan, por sua vez, conseguiu vencer a zaga chilena duas vezes pelo alto, ambas no primeiro tempo – na primeira, cabeceou para fora; na segunda, em escanteio cobrado por Maicon, foi certeiro. Foi o quinto gol do zagueiro desde que Dunga assumiu o comando da seleção.

Os dois volantes brasileiros também tiveram atuação destacada no ataque. Gilberto Silva foi responsável pela primeira bola perigosa do Brasil ao chutar de fora da área e exigir grade defesa de Bravo, no início do primeiro tempo.

Ramires, igualmente, chutou a gol e tentou, em inúmeras ocasiões, acionar o ataque com bolas enfiadas pelo meio. Aos 13 do segundo tempo, na sua melhor jogada, roubou uma bola no círculo central, avançou com ela até a entrada da área e deixou Robinho livre para fazer o terceiro gol do Brasil.

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