AFP

Iniesta (esq.) volta à Fúria, enquanto Valdivia recuperou a titularidade no Chile

25/06/2010 - 07h17

No duelo do bombardeio a gol, Espanha luta contra euforia chilena e nova zebra

Do UOL Esporte
Em São Paulo

As potências França e Itália foram as primeiras a decepcionar e voltaram prematuramente para casa. Nesta sexta-feira, no encerramento da primeira fase, é a vez da Espanha entrar em campo e lutar contra uma nova zebra. A Fúria precisa superar a euforia chilena no duelo das seleções que mais finalizaram a gol até o momento.

Uma vitória simples garante os europeus nas oitavas de final. Já os sul-americanos precisam de um empate para fechar o Grupo H na primeira colocação e fugir de um possível encontro com o Brasil. Na outra partida, a Suíça encara Honduras e com um triunfo chegará a seis pontos. Neste cenário, os classificados podem ser definidos no saldo de gol.

“O último jogo sempre é o mais importante. Durante a minha trajetória esportiva, tanto como jogador como treinador, participei de partidas chaves. Espero que este jogo não seja o mais importante e os que venham depois o superem”, comentou o técnico espanhol Vicente Del Bosque na véspera do confronto, esperançoso que sua equipe figurará no mata-mata do Mundial.

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Os números do Datafolha indiciam que será uma partida repleta de arremates a gol. As duas seleções adotam formações ofensivas e, apesar de terem feito apenas dois gols cada nas duas primeiras rodadas, foram as que mais arriscaram. A Fúria lidera o ranking de média de finalizações (43 no total) seguida pela La Roja (39 no total).

“Nós não treinamos para jogar por empate, seria ilógico. Não vamos mudar nosso jogo por um resultado, vamos morrer com nossa ideia”, afirmou o goleiro e capitão dos chilenos, Claudio Bravo, bancando o esquema tático do técnico argentino Marcelo Bielsa. O país andino joga no 3-4-3 com a bola e se defende no 3-6-1 ou no 3-5-2.

Vítima da primeira zebra da Copa, quando perdeu para a Suíça na estreia, a Espanha tem como principal trunfo a volta do meia Iniesta, poupado do último jogo por problemas musculares. Uma eliminação precoce seria catastrófica, já que o país europeu desembarcou na África do Sul como favorito.

No Chile, que vive um dos grandes momentos na sua história, a aposta está no ex-palmeirense Valdivia, que volta a ser titular após ‘esquentar’ o banco na última segunda-feira. Ele entrou bem no segundo tempo e ganhou a vaga de Humberto Suazo.

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