A eliminação da Dinamarca na primeira fase da Copa do Mundo da África do Sul após a derrota por 3 a 1 para o Japão, nesta quinta-feira, foi duramente criticada pela imprensa do país europeu, que disse que a campanha foi "vergonhosa" e "ridícula".
O jornal "Politiken" traz a manchete "Vergonhoso adeus dinamarquês à África do Sul", e, em crônica, lamenta a ausência da criatividade, objetividade e, "sobretudo, do instinto assassino" da equipe, em uma crítica centrada em Jon Dahl Tomasson, alvo de todas as críticas pela falta de gols de uma equipe "desamparada", que se movimentou "às cegas".
Tomasson, porém, entrou para a história do futebol do país ao marcar, contra o Japão, seu 52º gol com a camisa vermelha, igualando o histórico recorde da seleção, que pertencia a Poul Nielsen (conhecido como "Tist"), que jogou nas décadas de 10 e 20 do século passado.
Para o jornal "Ekstra Bladet", os 45 minutos iniciais do jogo contra os japoneses foram "o tempo mais vergonhoso da história dinamarquesa em Copas". "Vergonhoso, meninos" e "fiasco" foram algumas das expressões utilizadas pela publicação.
A palavra "fiasco" também estava nas páginas de outro jornal, o "BT", enquanto o "Jyllands-Posten" preferiu dizer que a Dinamarca teve uma "pegada decepcionante" no torneio.
"Nesta Copa, definitivamente, o potencial deste grupo de jogadores nunca foi visto", afirma o "Berlingske Tidende".
A derrota para o Japão marcou a aposentadoria de dois veteranos, Jesper Gronkjaer, de 32 anos, e Martin Jorgensen, de 34. Tomasson, que há muito tempo vem sendo criticado pela imprensa, afirmou que não deixou a seleção.
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