Henry se livra de acusação sobre liderar caos na seleção francesa, diz jornal

Nicolas Sarkozy exigiu responsabilidades pelo “desastre” protagonizado pela França na Copa do Mundo. Thierry Henry tomou a iniciativa de conversar com o presidente francês e, segundo informações do tabloide inglês The Sun, conseguiu provar sua inocência no episódio que levou ao cancelamento de um treino dias antes do jogo contra a África do Sul. O Bleus perderam essa partida por 2 a 1 e foram eliminados do Mundial.

As especulações a sobre participação do atacante do Barcelona no caos que se transformou o ambiente da equipe durante a Copa foram levantadas pelo secretário da Federação Francesa de Futebol (FFF). Henri Monteil apontou o veterano como um dos líderes da campanha contra o técnico Raymond Domenech durante a Copa.

Henry, no entanto, teria conseguido escapar das acusações e provar sua inocência. Segundo o tabloide, as cobranças sobre o jogador foram retiradas na noite desta quinta-feira, após o encontro do jogador com Sarkozy no Palácio do Eliseu, em Paris.

Outros protagonistas da confusão na concentração francesa seriam William Gallas e Eric Abidal. Os defensores lideraram o movimento contra Domenech, que decidiu pela expulsão de Nicolas Anelka, que ofendeu o treinador durante uma discussão no vestiário da equipe francesa. Segundo Monteil, os atletas tomaram a decisão por serem amigos de Anelka.

O secretário, por outro lado, mudou de ideia em relação a Henry. O The Sun explica que o jogador comentou detalhes da confusão entre jogadores e comissão técnica da seleção francesa em reunião com Sarkozy e o primeiro ministro francês, François Fillon.

Henry, que atuou 123 vezes pela França e é maior artilheiro da seleção com 51 gols, chegou em Paris na manhã de quinta-feira e foi direto para o palácio de governo em um carro oficial escoltado pela polícia, assim que a delegação pousou no aeroporto de Le Bourget.

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