Técnico da Nova Zelândia afirma que não teme o Paraguai

Ricki Herbert, técnico da Nova Zelândia, uma das surpresas da Copa do Mundo da África do Sul após os empates com Eslováquia e Itália, disse que está otimista e não teme o Paraguai, adversário na partida que pode levar o time às oitavas de final.

A equipe neozelandesa já fez história, mas a empolgação após os bons resultados contra os europeus faz o time querer mais. Uma vitória contra os paraguaios garante a Nova Zelândia nas oitavas, mas o time pode se classificar mesmo com um empate (para isso, Itália e Eslováquia também teriam que empatar, mas com número inferior de gols).

"Não tivemos medo no jogo contra a Eslováquia, nem contra a Itália, e não vamos ter também contra o Paraguai. Temos uma chance única", disse Herbert, de olho no confronto desta quinta-feira, em Polokwane. A Nova Zelândia se empolga com o bom momento de seu goleiro, Mark Paston, um veterano de 33 anos que garantiu a camisa 1 dos All Whites quando o titular, Glen Moss, foi suspenso por quatro jogos.

Paston assumiu a responsabilidade no jogo decisivo contra Barein, pela repescagem intercontinental, e foi um dos melhores em campo. Manteve a boa forma no início do Mundial, evitando que o time saísse de campo derrotado nas duas partidas.

Hebert mantém a confiança em Paston, apesar de Moss ter acabado de concluir a suspensão. "Paston será o titular", confirmou o treinador, que não poderá contar com o meia Tim Brown, que sofre há um mês com uma lesão no ombro. O treinador tinha pensado em colocar o jogador em campo por alguns minutos na primeira fase, mas a importância do jogo contra o Paraguai fez com que ele mudasse de ideia.

A seleção da Nova Zelândia viaja nesta quarta-feira para Polokwane, onde realizará o treino de reconhecimento do gramado no estádio Peter Mokaba.

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