23/06/2010 - 06h04

Campo de Durban sofre com buracos, e Brasil perde outro treino de reconhecimento

Alexandre Sinato e Mauricio Stycer
Em Durban (África do Sul)

O Moses Mabhida tem apenas seis meses de atividade, é um dos principais estádios da Copa do Mundo e já sofre com buracos no campo. O palco de Brasil e Portugal às 11h (de Brasília) desta sexta-feira enfrenta problemas no gramado e tem recebido atenção especial dos organizadores. Pior para a seleção de Dunga: pela segunda vez no Mundial, a equipe não poderá fazer um treino de reconhecimento no local em que jogará pelo torneio.

TODOS OS JOGOS DO MOSES MABHIDA

Flavio Florido/UOL Flavio Florido/UOL Flavio Florido/UOL
13/6 - ALE 4 x 0 AUS
16/6 - ESP 0 x 1 SUI
19/6 - HOL 1 x 0 JAP
22/6 - NIG 2 x 2 CDS
25/6 - BRA x POR
(às 11h de Brasília)
28/6 - Oitavas de final:
1ºE x 2ºF
7/7 – 2ª semifinal

Nesta quarta-feira, a CBF confirmou informação que a Fifa já tinha passado para Portugal e para os brasileiros: o treino de reconhecimento previsto para esta quinta-feira será cancelado. A entidade avisou que o treino do dia será no campo Princess Magogo, no subúrbio de Durban.

“A Fifa informou as federações portuguesa e brasileira que, para preservar o gramado do estádio Moses Mabhida, em Durban, os treinos do dia 24, quinta-feira, não poderão ser realizados no local onde acontecerá o jogo entre Portugal e Brasil”, explicou o comunicado da federação portuguesa.

O gramado do Moses Mabhida (ou relvado, como definem os portugueses) tem buracos e falhas importantes, como constatou a reportagem do UOL Esporte na manhã desta quarta-feira, poucas horas depois do duelo entre Nigéria e Coreia do Sul, uma das sete partidas previstas para o local.

Depois de algumas fotos comprovando a falta de grama em diversos pontos, os funcionários do estádio impediram a reportagem de seguir registrando imagens muito próximas do campo.

Além de Nigéria e Coreia do Sul, Holanda e Japão também não puderam fazer o treino de reconhecimento no Moses Mabhida um dia antes de se enfrentarem (os europeus venceram por 1 a 0).

A seleção brasileira viveu a mesma dificuldade na rodada passada. Para preservar o gramado do Soccer City, nem o time de Dunga nem a Costa do Marfim puderam treinar no principal palco da Copa do Mundo, em Johanesburgo.

Para piorar, o Brasil precisou trocar o local onde treinava por tempo indeterminado. O campo da Randburg Hoerskool se tornava um verdadeiro campo minado a cada atividade. Desde a semana passada, a seleção passou a usar o gramado da Saint Stithians College, em melhores condições.

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