Nova Zelândia tem primeira mulher chefe de equipe médica em Copas

Considerada uma das maiores surpresas até o momento na Copa do Mundo, a Nova Zelândia fará história na África do Sul, independente do seu desempenho em campo. Isso porque o país da Oceania tem a primeira mulher na história do Mundial a comandar a equipe médica de uma seleção.

Mais que um passo importante na carreira, estar na África do Sul representa a volta às origens para Celeste Geertsema, de 41 anos, que se mudou para a Nova Zelândia há 15 anos. Celeste foi criada em Krugersdorp, cidade próxima a Rustemburgo e ao local onde a seleção do técnico Ricki Herbert está concentrada.

A Copa das Confederações da FIFA do ano passado marcou o primeiro retorno dela ao país depois de 12 anos. Celeste observou mudanças significativas no país por causa do maior torneio do futebol mundial.

"O meu interesse pelo futebol mudou completamente", garante a médica. "Eu sabia pouco sobre o esporte quando era jovem, mas os meus amigos viraram fãs de futebol e da Copa do Mundo. A África do Sul está totalmente diferente em relação a quando eu vivia aqui. Gosto muito deste país moderno em que ela se transformou, há certo otimismo no ar. É uma nação dinâmica, vibrante e cheia de vida, tem muita coisa acontecendo.

Existem problemas como em qualquer outro país do mundo, mas o povo sul-africano é incrível. Isso é o que vai ajudá-los a superar todas as dificuldades", disse, ao site oficial da Fifa.

Em sua carreira esportiva, Celeste tem no currículo o trabalho com atletas de várias outras modalidades, além de ter participado das Olimpíadas de Inverno e dos Jogos da Comunidade Britânica.

"A medicina do esporte é um excelente campo para as mulheres", afirma. "Nós nos damos bem nessa área. Adoraria ver mais mulheres nesta especialidade no futuro”, disse, afirmou.

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