22/06/2010 - 11h53

Argélia tenta encerrar jejum de 24 anos sem marcar para avançar na Copa do Mundo

Do UOL Esporte
Em São Paulo
  • Djebbour (dir.) terá como companheiros de ataque os jogadores Karim Matmour e Ryan Boudebouze

    Djebbour (dir.) terá como companheiros de ataque os jogadores Karim Matmour e Ryan Boudebouze

Após dois jogos nesta Copa do Mundo, a Argélia segue sem vazar seus adversários. Depois de estrear com derrota por 1 a 0 para a Eslovênia e empatar por 0 a 0 com a Inglaterra, os argelinos precisam muito que seu ataque volte a funcionar, pois uma vitória sobre os Estados Unidos, nesta quarta-feira, às 11h (de Brasília), pode dar a vaga às oitavas de final à equipe.

Se conseguir superar o goleiro adversário Tim Howard, além de se aproximar das oitavas, a Argélia também conseguirá quebrar uma espécie de jejum de gols. A última vez que a seleção argelina balançou as redes em um Mundial foi em 1986, na edição realizada no México, justamente a sua última participação em uma Copa do Mundo.

Naquela ocasião, Djamel Zidane acertou uma cobrança de falta e fez a alegria dos torcedores argelinos. No entanto, a Irlanda, adversária da partida realizada no dia 3 de junho, em Guadalajara, conseguiu marcar e a partida terminou 1 a 1. No outros dois confrontos daquela Copa do Mundo, a Argélia foi derrotada por Brasil (1 a 0) e Espanha (3 a 0), iniciando assim o jejum de gols.

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Para tentar mudar essa situação, o técnico Rabah Saadane pretende contar com uma equipe mais ofensiva diante dos Estados Unidos. Dessa forma, a Argélia deve entrar com Matmour e Djebbour mais à frente, além de Boudebouze também ter liberdade para atacar, deixando o time praticamente com três atacantes.

Para chegar às oitavas de final e não precisar fazer contar, a Argélia precisa vencer os Estados Unidos e torcer para que a Inglaterra não derrote a Eslovênia. Caso os ingleses e os argelinos triunfem, a vaga para os representantes da África poderá se confirmar dependendo do saldo de gols.

"É uma grande motivação [avançar de fase]. Temos o destino em nossas mãos, então não podemos perder essa oportunidade. Uma vitória permitirá que entremos para a história pela porta da frente, e é isso que queremos", afirmou Djebbour, em entrevista ao jornal Le Buteur.

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