21/06/2010 - 14h59

Neozelandeses mostram ambição e veem desempenho como resposta aos críticos

Das agências internacionais
Em Serengeti Estate (África do Sul)

A Nova Zelândia vem sendo umas das maiores surpresas da Copa do Mundo. Depois de dois empates heróicos, a seleção tem chances reais de classificação no grupo F que conta com a tetracampeã Itália e o tradicional Paraguai. Para os jogadores e comissão técnica, o desempenho é uma reposta aos críticos que desmereceram a seleção.

"Eu penso que a maioria das pessoas fora da equipe escreveu que estávamos fora, que seríamos goleados em todos os três jogos. Eu pessoalmente apenas ignorei isso. Somos o que somos e não aquilo que os outros pensam", disse o goleiro Mark Paston.

A Nova Zelândia tem mesmo motivos para comemorar. Na partida de estreia arrancou um empate heróico aos 47 minutos do segundo tempo diante da Eslováquia. No jogo seguinte, contra a tetracampeã Itália, somou mais um ponto no último domingo.

Em terceiro lugar na chave, o time da Oceania soma os mesmo dois pontos da segunda colocada Itália. O Paraguai figura no topo da tabela com quatro pontos, enquanto a Eslováquia é lanterna com apenas um.

"Não posso acreditar no que fizemos, então tudo é possível. Estes jogadores ficarão incrivelmente marcados e eles fazem parte de um grupo que está muito, muito orgulhoso, muito ambicioso e que deseja fazer a diferença", disse o técnico Ricki Herbert.

Sem tradição no futebol, a Nova Zelândia era tida como uma das equipes mais fracas da Copa do Mundo. O time não conta com nenhum jogador renomado e o único que atual em uma grande liga é o capitão Ryan Nelsen, que ainda assim joga no modesto Blackburn Rovers, da Inglaterra.

O feito deixou o treinador orgulhoso. "Eu fiquei dez anos na equipe nacional como jogador e com a equipe nacional desempenhei vários papéis durante os últimos dez anos. Nunca vi uma equipe como esta", disse ele.
 

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