Divulgação/Coca-Cola

Cerca de 8 mil pessoas viram a seleção brasileira dos telões do Playcenter

21/06/2010 - 08h40

Até a Monga parou para ver o Brasil jogar contra a Costa do Marfim

Flavia Perin
Em São Paulo

Castelo dos Horrores, Cataclisma, Windstorm, Double Shock e até a temida Monga: todos parados para ver a seleção brasileira jogar contra a Costa do Marfim. Cerca de 8 mil pessoas reunidas no Playcenter, no domingo, tiveram de esperar que o Brasil saísse de campo para voltar a se divertir nos atrativos do parque de diversões da capital paulista.

'NÃO TEM QUE BRIGAR'

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    O rapper Marcelo D2 subiu ao palco pedindo paz na Copa

Antes mesmo do término do jogo as filas já se formaram outra vez. E, poucos minutos depois da partida, o cantor Marcelo D2 iniciou seu show vestido com a camisa amarela da seleção brasileira. “Não tem que brigar, não tem que bater. Três gols, valeu! Assim que é bom de ver o Brasil jogar”, disse à plateia. O rapper tocou seus hits e músicas de Seu Jorge e Bezerra da Silva, e dividiu o palco com outros artistas, incluído o habitual parceiro Fernandinho Beat Box.

Até o jogo do Brasil e a apresentação de D2, famílias, crianças e adolescentes se revezaram desde as 10 horas da manhã entre as atrações do parque.

Com o filho de 10 meses no colo, que usava camisa e bandana do Brasil, Carlos Henrique Pontecian, 27 anos, avaliou que faltaram mais jogadas de ataque da seleção. “A equipe fez uma boa partida, mas terá que melhorar para chegar à final”, observou. Corinthiano do Jardim Nove de Julho, Carlos Henrique esperava a mulher na saída do Looping Star. “Estamos nos alternando para ir aos brinquedos”, contou.

DOMINGO NO PARQUE

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    Carlos Henrique cuidou do filho para a esposa ir ao 'Looping Star'

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    Reginaldo Murata chegou às 10h com a família e amigos do bairro

Em meio ao público de Marcelo D2, Reginaldo Murata considerou a atuação do Brasil “boa”, mas achou que “poderia ter sido melhor”. “Tinha que ter tirado o Kaká antes”, comentou, acompanhado da esposa Fátima e da filha de 8 anos. Os dois outros filhos do casal, de 11 e 13 anos, brincavam pelo parque junto com integrantes do grupo do qual faziam parte, cerca de 30 pessoas da Vila Medeiros que lá estavam desde as 10h.

Os namorados Andrezza Pangrazi e Danilo Carvalho chegaram ao evento antes das 13 horas: “Viemos pelos brinquedos, pelo jogo e pelo show.” Danilo usava a camisa da seleção com o nome de Ronaldinho Gaúcho, e lamentou a ausência do jogador no time de Dunga. “O Ronaldinho devia ter ido. Agora sem o Kaká quem vai jogar?”

No dia 25, após a partida Brasil x Portugal, o atrativo musical será Jammil e Uma Noites. Apesar de as datas dos próximos shows ainda não terem sido fixadas (já que dependem da atuação do Brasil na Copa), já estão anunciados Jota Quest (no dia 28 ou 29), Banda Cine (2 ou 3 de julho), Banda Hori (6 ou 7) e Monobloco no dia 11, final da Copa da África.

De acordo com os organizadores, a programação será mantida mesmo em caso de não-classificação da seleção brasileira.

Na estreia do Brasil contra a Coreia do Norte, aproximadamente 7 mil pessoas assistiram ao show da cantora Pitty.

Os ingressos vêm sendo distribuídos ao público por meio de campanhas de rua e pela Internet.
 

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