20/06/2010 - 14h08

Torcedor brasileiro entra com publicidade escondida no estádio

Alexandre Sinato, Bruno Freitas e Mauricio Stycer
Em Johanesburgo (África do Sul)

Dono de uma empresa que oferece serviços de financiamento, o empresário Fauzi Taha mostrou como é fácil burlar a segurança do Soccer City e entrar em áreas da Fifa com publicidade de empresas que não patrocinam a Copa do Mundo. Com uma faixa com o nome de sua empresa “bem dobradinha”, o empresário planejava exibir a sua marca num dos camarotes do estádio durante a partida entre Brasil e Costa do Marfim.

Acompanhado do filho, Rafael, de 8 anos, Taha disse saber que a Fifa não permite qualquer divulgação de marcas nos estádios, mas minimizou a questão. “É uma empresa de Ribeirão Preto, não tem problema”.

Na primeira partida do Brasil na Copa, contra a Coréia do Norte, no Ellis Park, a reportagem do UOL Esporte constatou a presença de pelo menos três faixas com mensagens comerciais de empresas brasileiras.

Uma das maiores polêmicas, até o momento, na Copa ocorreu em função de uma ação de marketing durante a partida entre Holanda e Dinamarca. Uma fabricante de cervejas holandesa levou 30 mulheres vestidas com uma mesma camisa da marca para o estádio. Em conjunto com a Fifa, a polícia sul-africana retirou as mulheres do estádio e prendeu duas delas, causando um incidente diplomático com a Holanda.

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