20/06/2010 - 14h27

Itália reconhece deficiência e minimiza má fase do ataque após tropeço

Das agências internacionais
Em Nelspruit (África do Sul)

O único gol italiano no empate por 1 a 1 com a zebra Nova Zelândia saiu dos pés de um atacante, mas ocorreu em cobrança de pênalti. O setor não agradou novamente e já foi alvo de críticas explícitas do técnico Marcello Lippi. Após o tropeço, a Azzurra reconheceu sua deficiência e ainda dividiu a responsabilidade para minimizar a má fase dos homens de frente.

A Itália não marca mais de um gol em uma mesma partida desde outubro do ano passado. Desde então, foram disputados sete jogos. A única vez em que um atacante de origem foi às redes foi no último amistoso antes da Copa do Mundo, contra a Suíça. Quagliarella foi o autor do tento.

“Não acredito que seja um problema dos atacantes, mas sim de toda a equipe. A gente precisa desenvolver melhor as jogadas e entrar mais pelos lados para abrir a defesa rival, tão fechada”, minimizou Montolivo. No empate com a Nova Zelândia pela segunda rodada do grupo F, a Itália arriscou 23 chutes a gol, sendo 16 na direção certa. A Azzurra até pressionou, mas parou na retranca adversária.

Antes da partida contra a Nova Zelândia, Lippi testou todos os atacantes, mas entrou com a mesma formação da estreia com Pepe, Iaquinta e Gilardino. Em treino na véspera, o treinador chegou a se irritar, jogou a bola no chão e gritou com o setor ofensivo: “Se vocês não penetrarem na área, nunca vão marcar. Quando o companheiro estiver com a bola, vocês não podem ficar parados só olhando. Vocês têm que continuar atacando, ou nunca vão encontrar o gol.”

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  • Arte UOL

Iaquinta marcou o gol de pênalti e foi o único atacante que jogou os 90 minutos. Lippi sacou Gilardino no intervalo para a entrada de Di Natale e ainda promoveu a entrada de Camoranesi no lugar de Pepe. "Não estávamos no nosso máximo. Podemos fazer muito melhor. Não é um problema dos atacantes, é de toda a equipe que não tem funcionado", justificou De Rossi.

“Não tivemos muita sorte, mas tampouco fizemos grandes coisas”, reconheceu o técnico Marcello Lippi. “Não tivemos lucidez e pagamos por isso. Com o resultado de 1 a 1 temos que seguir lutando e ganhar o próximo jogo, porque se não, voltaremos para casa”, completou.

A última rodada do grupo F tem os dois jogos às 11h (horário de Brasília) de quinta-feira. A Itália enfrenta a Eslováquia, enquanto o líder isolado Paraguai encara a Nova Zelândia.

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