20/06/2010 - 17h22

Drogba, enfim, supera brasileiros da Inter, mas sofre terceira derrota no ano

Alexandre Sinato, Bruno Freitas e Mauricio Stycer
Em Johanesburgo (África do Sul)
  • Drogba manda beijinhos ao marcar o único gol da Costa do Marfim na derrota para o Brasil por 3 a 1

    Drogba manda beijinhos ao marcar o único gol da Costa do Marfim na derrota para o Brasil por 3 a 1

Didier Drogba encontrou velhos conhecidos neste domingo. Voltou a encarar o trio brasileiro da Inter de Milão que lhe deu tanto trabalho na última temporada no confronto com o Chelsea, pela Liga dos Campeões. Desta vez, pela Costa do Marfim, ele finalmente conseguiu superar Julio Cesar, Maicon e Lúcio, mas como aconteceu nos duelos anteriores a vitória foi brasileira. O time de Dunga levou um gol do perigoso camisa 11, mas triunfou por 3 a 1 e se classificou às oitavas de final da Copa do Mundo.

Essa é a terceira derrota consecutiva de Drogba diante do trio em 2010. As outras aconteceram nas oitavas de final da Liga dos Campeões. A Inter de Milão venceu as duas partidas (2 x 1 e 1 x 0) e anulou o marfinense, que ainda foi expulso no segundo jogo.

Neste domingo, titular pela primeira vez neste Mundial, Drogba concentrou boa parte da esperança do torcedor africano. Fez cara de bravo ao entrar em campo e levou os fãs marfinenses à loucura quando apareceu no telão. Seu auge particular foi aos 34min do segundo tempo, quando cabeceou para o fundo das redes. Mas já era tarde para buscar a vitória que ainda não comemorou diante do trio.

No primeiro tempo, Drogba quase sumiu. Só não desapareceu totalmente porque cobrou uma falta de maneira bizarra e chamou a atenção. No chute que mandou para o gol não assustou Julio Cesar. O camisa 1, inclusive, precisou fazer apenas duas defesas. Encaixou a bola em ambas.

Lúcio também foi bem no primeiro tempo. Ele se deu ao luxo até de atacar com alguma frequência. Totalizou quatro arrancadas pela direita. Na última, estava praticamente no escanteio, como um autêntico ponta. A conclusão da jogada foi ruim, mas a principal missão na primeira etapa já estava cumprida com a colaboração importante de Juan.

Depois do intervalo, Drogba começou a fazer jus à temporada espetacular que teve pelo Chelsea (foi artilheiro do Inglês e teve a melhor média de gols entre os principais atacantes desta Copa). Aos 8min, ele subiu entre Lúcio e Maicon e cabeceou rente à trave. O trio da Inter ficou só olhando e torcendo contra. Deu certo, mas só desta vez.

Aos 34min, após levantamento da esquerda, Drogba se posicionou bem no meio da defesa brasileira e não perdoou. Um prêmio para o atacante que fraturou o braço na fase final de preparação, correu para se recuperar e neste domingo fez de tudo pela Costa do Marfim. Gritou, orientou os companheiros e deixou os zagueiros brasileiros sempre em alerta. No final das contas, porém, quem festejou foi o trio da Inter. A revanche fica para o futuro.

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