19/06/2010 - 18h15

Contestado, Le Guen admite fracasso, mas diz que não pedirá demissão

Das agências internacionais
Em Pretória (África do Sul)
  • Paulo Le Guen não é unânimidade, mas garante que não pedirá demissão do cargo na seleção

    Paulo Le Guen não é unânimidade, mas garante que não pedirá demissão do cargo na seleção

O técnico Paul Le Guen viveu uma semana conturbada à frente da seleção de Camarões. Contestado pelos jogadores, o treinador foi alvo de críticas e no fim não evitou a eliminação do país na Copa do Mundo. Após a derrota para a Dinamarca deste sábado, o comandante admitiu que a equipe fracassou, mas anunciou que não irá pedir demissão do cargo.

“Não irei me demitir. Reconheço o fracasso no Mundial, mas trabalhei para o bem da seleção. A partida de hoje mostrou que a equipe tinha alma, coisas a mostrar, por mais que não tenha se saído bem”, afirmou o ex-comandante do Lyon, da França.

Le Guen foi alvo de polêmicas ao longo da semana depois de ver alguns atletas contestarem a escalação de Camarões após a derrota para o Japão na estreia. Entre as reclamações, os jogadores pediram para Samuel Eto’o atuar mais centralizado e para Geremi virar titular.

O treinador bem que ouviu o elenco e fez as mudanças na equipe. Nada disso, porém, foi suficiente para evitar a queda de Camarões na Copa. Depois de sair na frente do placar, os Leões Indomáveis falharam na defesa e levaram a virada por 2 a 1 que tirou o time da competição.

“Demos tudo o que podíamos dar. Defendemos as cores de Camarões com honra. Não me arrependo de nada, é desta forma que eu trabalho”, completou o treinador.

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