16/06/2010 - 16h01

Para gestor, veto ao Morumbi não coloca Arena da Baixada em risco

Do UOL Esporte
Em Curitiba
  • Prazo já se esgotou e impasse sobre financiamento das obras da Arena ainda não tem solução

    Prazo já se esgotou e impasse sobre financiamento das obras da Arena ainda não tem solução

O gestor para assuntos da Copa de 2014, em Curitiba, Luiz de Carvalho, disse que o veto ao Morumbi, como sede de jogos da Copa de 2014, causou alguma apreensão, mas ele voltou a afirmar que Arena da Baixada , do Atlético-PR, segue como 'plano A" da cidade para o Mundial e acredita numa solução para a falta de investidores nas obras do estádio.

"A Arena continua sendo o plano A. Não vejo qualquer possibilidade de o estádio ficar fora da Copa", declarou à Rádio CBN Curitiba.

Assim como o São Paulo, o Atlético-PR também não enviou à Fifa, no prazo estipulado, as garantias financeiras para adequar a Arena às exigências do caderno de encargos. Segundo Carvalho, o problema foi comunicado ao presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e solicitado um prazo de mais 30 dias para se encontrar uma solução.

"Existe uma grande dúvida e o veto ao Morumbi causa muita apreensão. Mas o Morumbi é um caso de alta complexidade, pois se discutia a abertura da Copa e o comitê tinha que se posicionar. Não é o caso de Curitiba", argumentou.

O gestor informou que o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci,  e o governador do Paraná, Orlando Pessutti, devem se encontrar nas próximas horas para discutir uma solução para a viabilidade financeira das obras. Na semana passada o Conselho Deliberativo do Atlético rejeitou uma proposta da Prefeitura, que previa a captação de recursos no mercado imobiliário.

"Com muita tranquilidade eu afirmo que Curitiba não ficará fora da Copa do Mundo", declarou, reafirmando que Arena da Baixada segue como a primeira opção para receber os jogos da Copa.

"De todos os 12 estádios brasileiros, a Arena é que exigirá menor investimento. São cerca de R$ 100 milhões. O Atlético se propõe a investir R$ 30 milhões. Portanto, existe uma diferença de R$ 70 milhões. É mais fácil nós viabilizarmos a Arena do que qualquer outro estádio. Ela continua sendo o plano A", disse, descartando a possibilidade da construção de uma nova praça de esportes na capital paranaense.

 

 

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