Quinn Rooney/FIFA via Getty Images

Eriksson observa a forte marcação encomendada a seus atletas contra Portugal

15/06/2010 - 13h36

Satisfeito com defesa, Eriksson diz que Drogba não entraria com jogo ganho

Do UOL Esporte
Em São Paulo

O treinador da Costa do Marfim, Sven-Goran Eriksson, comentou que Drogba só entrou em campo porque a Costa do Marfim não havia marcado gols – caso contrário, ficaria no banco.

"Se sempre quis colocar Drogba em campo?", respondeu Eriksson a um jornalista. "Tinha esperança que já tivessemos um ou dois gols e que ele não precisasse de jogar, mas ele está bem. A decisão de começar no banco foi do próprio Drogba. Quando se tratam de ferimentos assim, com um pós-operatório em curso, só mesmo o atleta e os médicos podem decidir se ele jogaria ou não. Ninguém pôs pressão nele, mas ele quis jogar, disse que estava pronto, então jogou”, relatou.

Drogba fraturou um osso de seu braço direito em amistoso contra o Japão em 4 de junho e, após 11 dias, já entrou em campo na Copa do Mundo, substituindo Salomon Kalou aos 20 minutos do segundo tempo. Não fez nenhuma jogada de efeito, mas preocupou a marcação portuguesa.

Aliás, a marcação implacável dos marfinenses sobre Portugal e principalmente sobre Cristiano Ronaldo, sempre acompanhado por dois atletas, arrancou elogios de Eriksson.

“Estou muito satisfeito não só com os quatro defensores, mas também com o resto do time, que marcou muito bem. Mesmo quem não torce pra Costa do Marfim tem de admitir que, se não foram perfeitos, os jogadores foram muito bem nessa parte”, contou Eriksson na coletiva de imprensa após o jogo.

Eriksson foi contratado para a Costa do Marfim justamente com esta missão de deixar a defesa do time mais sólida, uma vez que os marfinenses contam com bons jogadores do meio para a frente mas haviam sofrido diversos reveses nos últimos anos que foram atribuídos à má formação defensiva – por exemplo, na Copa Africana de Nações no começo do ano, quando foram eliminados nas quartas-de-final pela Argélia.

Após sua primeira partida oficial no comando da Costa do Marfim, Eriksson falou que a única diferença para as equipes que treinara anteriormente está na alegria dos jogadores.

“A única diferença é que, aqui, é sorriso o dia inteiro. Que a gente esteja viajando ou comendo, são extremamente felizes. Falam muito um com o outro. Se tiveram problemas entre si no passado, não vejo isso hoje, são mais vivos do que os times europeus que eu treinei. Eu gosto deste estilo.”

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