13/06/2010 - 17h25

Itália recorre a campanha da Copa-2006 e "mês épico" para rebater críticas

Das agências internacionais
Em Cidade do Cabo (África do Sul)
  • Buffon segura taça da Copa do Mundo: Podemos presentear o nosso país com outro mês épico

    Buffon segura taça da Copa do Mundo: "Podemos presentear o nosso país com outro mês épico"

O fato de estar fora da lista das seleções favoritas na Copa do Mundo não atrapalha os planos da Itália. O elenco recorre à campanha do título de 2006 para buscar o penta. Na véspera da estreia contra o Paraguai, na segunda-feira, a Azzurra usou a expressão “mês épico” para rebater os críticos.

“Antes do Mundial da Alemanha em 2006 nunca me ocorreu dizer que iríamos ter um mês épico. Cada um passou a acreditar mais em si mesmo através das vitórias. Quando ganhamos da Alemanha tínhamos a fé que não tínhamos no começo. Não prometo a ninguém um mês épico, mas queremos passar um mês épico”, afirmou o técnico Marcello Lippi.

“A diferença entre Espanha e Itália é que nós, há quatro anos, não éramos favoritos e ganhamos o título. A Espanha é favorita”, cutucou o goleiro Buffon. “Podemos presentear o nosso país com outro mês épico”, completou. O arqueiro segue como titular da Azzurra, que estreia às 15h30 (horário de Brasília) desta segunda-feira contra o Paraguai.

Embora tenha sido constante alvo de críticas e desconfiança, Lippi afirmou que seu estado de espírito continua extraordinário. E o comandante insistiu em comparações com a última Copa para minimizar o pessimismo em torno da Azzurra. “Não tínhamos a sensação de ser uma das melhores há quatro anos e ganhamos. Uma equipe se torna grande ao longo da competição. Tenho grande fé nos meus jogadores. Todos, menos Pirlo, estão preparados para jogar”, falou.

O meia está se recuperando de lesão na panturrilha e é o único desfalque da Itália para a estreia contra o Paraguai. “Ele está melhorando. Estamos esperando para ver como vai ser sua recuperação. Ele veio para o Mundial porque acreditamos que ele pode se recuperar. Creio que estará no terceiro jogo e eu ficaria satisfeito, embora ele acredite que tem condições para jogar o segundo”, explicou Lippi.

O fato é que nem a própria Itália se coloca entre os principais postulantes ao título na África do Sul. “Os favoritos máximos são Brasil e Espanha claramente. Acredito que depois têm cinco ou seis equipes: Holanda, Alemanha, Inglaterra, Argentina, Itália e França, que vêm ao Mundial não para ir bem, mas para ganhar”, opinou Lippi.

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