13/06/2010 - 08h51

Dirigente nega furto interno e diz que delegação uruguaia perdeu dinheiro

Das agências internacionais
Em Kimberley (AFS)
  • Uruguai mostrou desempenho ruim durante empate contra a França, e cartolas ainda perderam dinheiro

    Uruguai mostrou desempenho ruim durante empate contra a França, e cartolas ainda perderam dinheiro

O presidente da Associação Uruguaia de Futebol (AUF), Sebastián Bauzá, confirmou neste domingo, em Kimberley, que a delegação do país perdeu de dinheiro na Cidade do Cabo. No entanto, o cartola desmentiu a imprensa sul-africana, que assegura que o caso se tratou de um furto interno.

“Primeiro, não foram 12 mil dólares” a quantia perdida, como informaram alguns jornais da Cidade do Cabo neste domingo, disse Bauzá. “Um dirigente perdeu quatro mil dólares. O restante estava em Kimberley”, informou Bauzá.

Os meios de imprensa informam que os dirigentes, Ernesto Rodríguez e Daniel Marotta, dividiam o quatro de um hotel na Cidade do Cabo e foram furtados enquanto estavam no estádio para acompanhar a partida da Celeste Olímpica contra a França.

O Sunday Times atribuiu a decisão do Uruguai de não apresentar uma denúncia à polícia sul-africana porque um membro da própria delegação teria sido o responsável pelo furto. “A delegação se negou a apresentar uma denúncia após ver as imagens filmadas por uma câmera do hotel. Se pensa que um uruguaio foi identificado”, afirmou o periódico.

Bauzá negou a versão do jornal. “Retiramos a denúncia porque seguir com a investigação significava deixar a delegação lá [na Cidade do Cabo] e isso não tinha sentido”, disse.

“Nunca desejamos atacar o pessoal do hotel, pode ter acontecido um descuido e esse tipo de coisa passa em todo o mundo”, comentou Bauzá, ao explicar que os quatro mil dólares não foram encontrados, e o “dirigente os perdeu”.

O cartola destacou que Rodríguez e Marotta, envolvidos no caso, estão em Kimberley e tudo já voltou ao normal. “São amigos de mais de 20 anos”. A África do Sul reforçou de forma drástica o número de policiais e aumentou o treinamento desses profissionais para diminuir a alta taxa de criminalidade no país durante o Mundial.

No entanto, já foram divulgados diversos casos de assalto e furto durante a Copa. Torcedores e jornalistas foram assaltados na África do Sul. Três jogadores gregos também tiveram objetos de valor levados por ladrões em um hotel em Durban.

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