Humberto Suazo, do Chile, e David Suazo, de Honduras |
Humberto, o chileno É artilheiro, fez sucesso no Colo-Colo e no Monterrey, antes de ir para o Zaragoza, da Espanha. Foi o grande nome do Chile nas Eliminatórias. Idade: 29 anos Peso: 76kg Altura: 1,72m |
David, o hondurenho Já jogou na Inter de Milão e no Benfica, hoje está no Genoa. É o maior jogador da história de Honduras e artilheiro da equipe. Idade: 30 anos Peso: 75kg Altura: 1,82m |
Estrelas de suas seleções, Humberto e David Suazo dividem muito mais do que o mesmo sobrenome desde que chegaram à África do Sul. Os maiores nomes das seleções de Chile e Honduras, respectivamente, os dois lutam para se recuperar de lesões para o duelo da próxima quarta-feira. Até agora, quem leva vantagem é o chileno.
Humberto Suazo, artilheiro do Zaragoza, da Espanha, sofreu uma lesão muscular no último dia 31, em amistoso contra Israel. Quase foi cortado da seleção quando os exames apontaram três semanas de recuperação. Os chilenos já se conformavam em contar com seu atacante apenas no dia 26, no fim da 1ª fase.
Enquanto isso, David Suazo, do Genoa, da Itália, parecia uma aposta mais segura para que pelo menos um dos protagonistas estivesse presente ao “duelo dos Suazos”. Mas o quadro mudou. Humberto, o chileno, já está treinando ao lado de seus jogadores e pode ser usado pelo técnico Marcelo Bielsa.
David, o hondurenho, não evoluiu como todos esperavam. Apesar de estar “se sentindo bem e a evolução estar ocorrendo em ritmo satisfatório” – em palavras ditas ao jornal El Heraldo, de Honduras –, sua presença está cada vez mais distante.
Se o Chile já tinha dores de cabeça com Humberto Suazo, destaque do time e artilheiro das Eliminatórias, agora o problema aumentou. Reserva do carequinha, Paredes, vai ficar de molho nos próximos dois dias, com dor de garganta.
“Claro que eu gostaria de estar 100%, 1000%. Gostaria de jogar as três partidas. Mas isso não é algo que depende de mim, mas do meu corpo”, disse o jogador. O técnico de Honduras, Reinaldo Rueda, porém, praticamente descartou sua escalação. “Jogador é assim. Quer jogar sempre. Mas não podemos arriscar. Ele é uma peça indispensável. A lesão não é grave, mas é delicada”.
Com ou sem seu Suazo, Honduras pretende manter seu estilo de jogo o mais simples possível para a Copa do Mundo. Para o técnico Rueda, isso é adotar o “jogo inteligente”. “Temos três rivais muito bons. Temos que fazer partidas muito boas, sem erros, coeso. O segredo é não inventar. Jogamos assim até os 30 minutos do segundo tempo, não temos porque mudar de ideia agora, no fim do jogo”, comparou.
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Os resultados das últimas três partidas de Honduras, no entanto, sugerem uma direção diferente. Nos amistosos que o time fez na Europa, foram dois empates (2 a 2 com Belarus e 0 a 0 com o Azerbaijão) e uma derrota (3 a 0 para a Romênia). “Temos de ser realistas. Os três jogos foram contra rivais difíceis”, completou Rueda, incluindo o Azerbaijão, nº 109 do ranking da Fifa, no pacote – Honduras é a 39ª.
Chile e Honduras estão no Grupo H, ao lado de Espanha e Suíça.
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