11/06/2010 - 13h53

"Inferno" pedido por Parreira não intimida o México

Bruno Freitas e Mauricio Stycer
Em Johanesburgo (África do Sul)

Na véspera, Carlos Alberto Parreira prometeu transformar o Soccer City num “inferno” para os mexicanos. Contava, naturalmente, com o apoio entusiasmado da torcida sul-africana e do barulho ensurdecedor das vuvuzelas. As cornetas, de fato, não pararam ao longo dos 90 minutos, mas com menos intensidade do que se esperava. E quem viveu um “inferno” no primeiro tempo acabou sendo a África do Sul, que jogou muito mal.

A torcida do México, em número razoável no estádio, se fez ouvir durante a execução do hino nacional do país e nas reclamações contra o juiz e os bandeirinhas. Pelo menos três gomos inteiros do Soccer City estavam totalmente ocupados pelos torcedores vestidos de verde. As poucas “olas” tentadas no estádio tiveram início nestes setores.

Como havia sido recomendado pelo governo, a torcida sul-africana calou as suas cornetas durante a execução dos hinos nacionais dos dois países. Temia-se que torcedores atrapalhassem este ritual pré-jogo com as vuvuzelas, o que seria interpretado como um desrespeito.

O som das vuvuzelas se intensificava nos momentos de perigo para seleção sul-africana, no esforço de atrapalhar os mexicanos, e se reduzia bastante enquanto a bola rolava do lado do ataque da equipe anfitriã. Nestes momentos era possível ouvir a voz dos torcedores sul-africanos. Gritavam “Bafana Bafana!”

Compartilhe:

    Siga UOL Copa do Mundo

    Placar UOL no iPhone

    Hospedagem: UOL Host