Rafael Márquez comemora o gol de empate do México contra a África do Sul |
Sul-africano Khune faz grande defesa em lance de Franco
Vela chegou balançar as redes, mas o impedimento foi marcado
Parreira não conseguiu a 1ª vitória em seleção estrangeira
- Entrada em campo fez a seleção sul-africana sentir todo o clima que veio das arquibancadas do Soccer City
- Impedimento marcado em Vela no primeiro tempo anulou o gol mexicano que abriria o placar
- Aos 44min, Mphela chutou na trave e desperdiçou última chance da partida
O Soccer City cumpriu a risca o roteiro da data histórica. O maior e mais importante estádio da Copa de 2010 se pintou de amarelo, foi tomado pelo som incessante das vuvuzelas e de euforia pela tão esperada abertura do Mundial. E, depois de 45 minutos iniciais de marasmo técnico, o 1º dos 64 jogos do Mundial fez jus a toda expectativa que cercava a partida entre África do Sul e México. Um gol do incansável Tshabalala e um arremate de Rafa Marquez na etapa final fizeram o palco da festa tremer no empate por 1 a 1 que abriu o torneio.
Carlos Alberto Parreira sofreu com a ansiedade de sua equipe no primeiro tempo, com os erros de passe e a precipitação na definição de jogadas. Foi à beira do campo e perdeu por alguns instantes a sua ilustre calma. No segundo tempo, o técnico brasileiro dos Bafana Bafana primeiro comemorou a vantagem no placar e depois lamentou o empate cedido, em vacilo de sua defesa.
Talvez tenha sido o nervosismo da estreia, misturado com excesso de confiança. Talvez o time tenha sentido a ausência de Nelson Mandela, que Parreira considerou a grande inspiração do time na vitória contra a Dinamarca, há seis dias. O fato é que a África do Sul só estreou na Copa no segundo tempo e correu sério risco de começar a sua trajetória com uma derrota.
Com mais objetividade ofensiva dos adversários, dois gols fizeram o Soccer City balançar na etapa final. Principalmente o primeiro deles, de Tshabalala, que motivou segundos de pura euforia na arena de Johanesburgo.
Depois, um balde de água fria com o gol de Rafa Marquez, na falha da zaga. Assim, o empate de mexicanos e sul-africanos honra a reputação do grupo A de ser o mais equilibrado da primeira fase do Mundial – a chave ainda conta com França e Uruguai.
O placar de igualdade no Soccer City ainda manteve a sina mundialista de Carlos Alberto Parreira, que, apesar de ter se tornado nesta sexta-feira o técnico recordista em participações em Copas (com seis), jamais venceu uma partida do torneio por uma seleção estrangeira – triunfou somente à frente do Brasil.
Nas arquibancadas, mesmo confinados em espaços pequenos, em meio à multidão sul-africana, os mexicanos se fizeram notar.
Mas, no placar da influência no jogo, as famosas olas astecas perderam de goleada para o som incessante das cornetas vuvuzelas, barulhento símbolo do futebol dos donos da casa.
1ºT – 32min - UHHH! Franco mata no peito na área, fica na frente do goleiro Khune, que evita o gol mexicano 1ºT – 38min - Em falta, bola resvala em Franco e os mexicanos abrem o placar. Árbitro anula por impedimento 1ºT – 43min - Tshabalala cruza bem na frente do gol, mas Mphela não alcança. 2ºT – 9min - GOL DA ÁFRICA DO SUL! Tshabalala arranca em velocidade e chuta no ângulo. Golaço 2ºT - 14min - UHHH! Dos Santos faz bela jogada e solta a bomba. Khune espalma! 2ºT – 33min - GOOOOOLLLL DO MÉXICO!!!! Guardado cruza na medida para Rafa Márquez, que chuta forte e empata a partida |
Marcação implacável: as vuvuzelas estiveram presentes em todo o jogo, mas sua presença se tornava mais intensa durante a posse de bola do México, em marcação sonora ensaiada. | Parreira na beira do campo: O brasileiro se esforçou para tentar transmitir calma a seus jogadores após instantes de erros de passes e precipitação em chutes no 1º tempo. |
Terremoto? Depois do gol de Tshabalala, ensandecida, a torcida sul-africana começou a pular coreograficamente, fazendo o Soccer City experimentar tremores dignos de estádios brasileiros | Montinho sobre Parreira: O gol de Tshabalala fez todo o banco de reservas da África do Sul ir junto a campo. Quase todos os integrantes, suplentes e membros da comissão técnica, pularam em cima do técnico brasileiro. |
| Parreira mantém jejum em seleções 'gringas', mas nega frustração Abertura não empolga BH e arena montada fica vazia Vela marca no 1º tempo, mas gol é anulado. Veja mais fotos do jogo Torcedores lotam áreas com telões na África do Sul para ver primeiro jogo |
Tshabalala: Não para de correr um instante. O cabeludo dos Bafana Bafana fez o 1º gol da Copa com uma arrancada pela esquerda e um chute no ângulo | Pontaria nas faltas: Sul-africanos e mexicanos não conseguiram caprichar nas bolas paradas. Pienaar e Rafa Marquez abusaram dos chutões | ||
Giovani dos Santos: Com visão de jogo de veterano, o armador de 21 anos foi o principal responsável pelas boas oportunidades do México. Sofreu com a falta de inspiração dos companheiros. | Defesa sul-africana: Pelo alto, a zaga de Parreira comprometeu uma vitória que parecia encaminhada, ao deixar Rafa Marquez livre para marcar. |
África do Sul Khune; Gaxa, Mokoena, Khumalo e Thwala (Masilela); Dikgacoi, Letsholonyane, Modise e Tshabalala; Pienaar (Parker) e Mphela. Técnico: Carlos Alberto Parreira | México Pérez; Aguilar (Guardado), Rodriguez, Osorio e Salcido; Márquez, Juárez e Torrado; Franco (Hernández), Dos Santos e Vela (Blanco) Técnico: Javier Aguirre. |
Data: 11/06/2010 (sexta-feira) Local: Soccer City, em Johanesburgo Árbitro: Ravshan Irmatov (UZB) Assistentes: Rafael Ilyasov (UZB) e Bahadyr Kochkorov (QUI) | Público: 84.490 espectadores Cartões amarelos: Juárez e Torrado (MEX); Dikgacoi e Masilela (AFS) Gols: Tshabalala, aos 9min, e Rafa Márquez, aos 33min do segundo tempo |
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