Daniel Alves (e) pode aparecer na vaga de Elano durante a Copa do Mundo da África |
Ele se esquiva ao máximo quando perguntado sobre o tema. Prefere sair pela tangente nas respostas sobre a possibilidade de virar titular em uma das três posições que domina. Mas Daniel Alves se tornou uma sombra poderosa na seleção brasileira. E uma sombra que não para de crescer. Sua postura é de silêncio nas entrevistas. Mas a ameaça sobre três titulares é maior a cada dia.
O “alvo” da vez é Elano. No amistoso contra a Tanzânia, na última segunda-feira, Daniel Alves substituiu o camisa 7 e foi bem. Deu mais dinâmica ao meio-campo, foi mais agudo nas jogadas pela direita e mostrou o futebol que, no Barcelona, o coloca como um dos destaques do poderoso time.
A competição por essa função não é novidade para Daniel Alves e está se tornando cada vez mais intensa. A primeira vez em que substituiu Elano foi na final da Copa América de 2007, nos 3 a 0 sobre a Argentina. Quase um ano depois voltou à posição, novamente contra os “hermanos”, em um empate sem gols pelas eliminatórias.
Em 2009, Dunga assumiu definitivamente que Daniel Alves é uma opção para o meio-campo. Ele atuou na função em cinco jogos: Itália (2 x 0), Argentina (3 x 1), Chile (4 x 2), Bolívia (1 x 2) e Inglaterra (1 x 0). Neste ano, em três partidas, Daniel Alves virou armador em duas, diante de Irlanda (2 x 0) e Tanzânia (5 x 1).
Coincidência ou não, Daniel Alves e Elano foram juntos à sala de entrevistas na última quinta-feira. E a pergunta que o lateral menos queria ouvir logo surgiu: ele, agora, é uma sombra para Elano no meio-campo?
Como sempre, ele se esquivou. A resposta já é padrão. “A lateral direita é a posição mais natural para mim, mas aqui estou à disposição. Até de goleiro vou tentar dar meu melhor se precisar. Aqui não tem o que escolher”, respondeu.
A sombra de Daniel Alves não paira apenas sobre o meio-campo. Atinge também a lateral esquerda. No ano passado, na África do Sul, ele entrou duas vezes na vaga de André Santos durante a Copa das Confederações. Fez o gol da vitória por 1 a 0 na semifinal diante da África do Sul e ajudou nos 3 a 2 sobre os Estados Unidos na decisão.
A posição de origem de Daniel Alves é a lateral direita. Maicon sabe que seu substituto é uma ameaça constante. Agora, porém, o coadjuvante assumido Elano é o que corre mais risco. Michel Bastos e Gilberto aparecem na sequência. O lateral do Barcelona não fala, mas assusta.
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