09/06/2010 - 09h42

Polícia sul-africana confirma detenção de 11º 'hooligan' argentino

Das agências internacionais
Em Johanesburgo (AFS)
  • Polícia sul-africana aborda torcedores argentinos em Pretória; autoridades atentas em Johanesburgo

    Polícia sul-africana aborda torcedores argentinos em Pretória; autoridades atentas em Johanesburgo

A polícia sul-africana confirmou nesta quarta-feira que mais um torcedor argentino foi detido, logo após desembarcar na África pelo aeroporto de Johanesburgo. Um grupo de dez "barras bravas" (torcedores violentos) do país sul-americano já havia sido deportado nesta segunda-feira.

As autoridades do país anfitrião da Copa do Mundo 2010 disseram que identificaram um homem que tinha histórico de condutas violentas em partidas de futebol. O voo veio do Brasil e tinha como destino final a África do Sul. O ‘hooligan’, que não teve o nome divulgado, será deportado ainda nesta quarta.

A polícia sul-africana destacou ter recebido informações relativas à chegada ao país de torcedores considerados perigosos. Com isso, as autoridades conseguiram identificar ‘hooligans’ ingleses e proibir a entrada destes torcedores no país africano. Eles pretendiam ficar em Johanesburgo por meio de um voo que partiu de Dubai (Emirados Árabes).

Os dez argentinos detidos na segunda-feira desembarcaram na África do Sul em um voo a partir de Angola e não tiveram permissão para ficar em Johanesburgo. Eles foram deportados no mesmo dia para a América do Sul.

Em Buenos Aires, agressões e insultos

Jornalistas foram agredidos e insultados no aeroporto de Ezeiza, em Buenos Aires, no fim da noite desta terça-feira. De acordo com o jornal Clarín, os dez torcedores que pertencem a organizadas de clubes argentinos retornaram à capital do país indignados com a deportação. Sobrou para os profissionais que foram registrar o retorno dos "barras bravas".

Alguns deles saíram pelo saguão com insultos, gestos obscenos, socos e pontapés a jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas. Outros vestiam máscaras e perucas para não serem identificados através de fotos e imagens. Um dos torcedores, chefe de torcida do San Martín de Tucumán, foi detido por ter violado sua liberdade condicional e não apareceu no saguão de Ezeiza. Sergio Flay Roldán havia sido condenado por uma tentativa de homicídio e terá sua pena prorrogada.

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