Símbolo da era Dunga, Robinho soma 49 jogos e 19 gols com o treinador |
Robinho - 49 partidas |
Gilberto Silva - 49 |
Maicon - 46 |
Elano - 42 |
Julio Cesar - 37 |
Daniel Alves - 36 |
Kaká - 36 |
Lúcio - 36 |
Juan - 31 |
Júlio Baptista - 27 |
Josué - 27 |
A Copa do Mundo chegou para o Brasil. A equipe de Dunga só volta a campo na tão esperada estreia diante da Coreia do Norte, dia 15, em Johanesburgo. Depois de três competições, 26 amistosos e um total de 55 jogos, a seleção encerrou na última segunda-feira sua fase de testes. E nos quase quatro anos do novo ciclo, um nome se destaca como o “dono” da atual geração: Robinho.
O atacante é o braço direito de Dunga e o símbolo da equipe. Do começo ao fim, esteve ao lado do comandante. Não pediu as dispensas tão comuns no ciclo anterior, chegando a se indispor com o Real Madrid para disputar a Copa América de 2007. Robinho ficou fora de apenas seis partidas, todas por culpa de lesões. Além disso, em tais ocasiões, permaneceu concentrado com a delegação mesmo sem condições de jogo.
Robinho lidera as principais estatísticas da era Dunga. Ao lado de Gilberto Silva, é o que mais atuou: são 49 jogos. Ao lado de Luís Fabiano, é o artilheiro com 19 gols marcados, sendo dois na última segunda, nos 5 a 1 sobre a Tanzânia, em Dar es Salaam, no último amistoso pré-Copa.
Inscrito com a camisa 11 na Copa da África do Sul, o atacante sempre foi titular absoluto de Dunga. Um verdadeiro intocável. Nem mesmo quando viveu fase ruim no Manchester City seu prestígio foi abalado. Robinho foi o principal artilheiro da seleção em 2007 (brilhou no título da Copa América) e ocupa tal posição neste ano, somando quatro gols.
Robinho - 19 gols |
Luís Fabiano - 19 |
Kaká - 14 |
Nilmar - 7 |
Elano - 7 |
Júlio Baptista - 5 |
Ronaldinho Gaúcho - 5 |
Juan - 4 |
Maicon - 4 |
Vágner Love - 4 |
Reserva no Mundial da Alemanha em 2006, o atacante vê na África do Sul a chance de assumir o papel de protagonista que teve nos quase quatro anos da era Dunga. O treinador aposta alto em seu futebol. Quer a retribuição pelas convocações e pela posição de titular que sempre reservou ao camisa 11. A relação entre ambos ficou tão estreita que Dunga foi ao casamento do jogador no ano passado, no Guarujá.
Mas no Brasil versão 2010, o espírito coletivo tão valorizado por Dunga também é fundamental. Foi com ele que o treinador suportou inúmeras críticas na primeira parte do seu inédito trabalho na função. Foi baseado nele que saiu a convocação dos 23 nomes responsáveis pela busca do hexa. “Escolhemos um grupo muito competitivo, focado e comprometido”, diz o comandante.
A uma semana da estreia no Mundial, o Brasil chega com uma cara definida. Não arranca suspiros nem entusiasma os mais exigentes, mas se credenciou como um dos favoritos ao título pela segurança que demonstra. A criatividade deu lugar à força defensiva e à velocidade do ataque.
Tais características renderam ao atual grupo os títulos da Copa América e da Copa das Confederações, além da vaga antecipada e da liderança das eliminatórias sul-americanas.
Dunga comandou a seleção principal em 55 partidas. Perdeu apenas cinco e conquistou 77% dos pontos disputados, exibindo um saldo positivo de 81 gols.
Agora, a meta do grupo é tentar mostrar rendimento parecido na África do Sul em busca da prioridade do ciclo. Nos próximos sete dias, a espera tomará conta da seleção. “A ansiedade existe e não tem como ser diferente, principalmente quando estamos na África do Sul, onde só se fala nisso. Todo mundo aqui está querendo que a Copa comece logo para poder jogar’, resumiu Dunga.
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