Em último amistoso, Chile e Nova Zelândia adotam restrições peculiares

Chile e Nova Zelândia se enfrentam nesta quarta-feira no estádio Kanyamazane, em Nelspruit, no último amistoso de ambas as equipes antes da estreia na Copa do Mundo. A partida terá detalhes peculiares como a duração do tempo e a redução no número de espectadores para evitar confusão semelhante a que feriu torcedores no jogo entre Nigéria e Coreia do Norte.

O amistoso desta quarta terá início às 8h30 (horário de Brasília) e, apesar de o estádio comportar 7 mil espectadores, será aberto para apenas 6 mil torcedores. Além disso, ao contrário dos tradicionais dois tempos de 45 minutos, a partida será disputada em três tempos de 30 minutos, com intervalos de oito minutos, na tentativa de minimizar o desgaste físico dos jogadores a uma semana da Copa.

Antes do treino desta terça, o meia chileno Mark González disse esperar que o amistoso ajude sua seleção a fazer os ajustes necessários para a competição. "Jogaremos o amistoso com a mesma seriedade de sempre. Quanto à chance de lesões, faz parte de nosso trabalho, mas temos que jogar com 100% de nossas forças, porque isso deve nos servir como preparação para o jogo contra Honduras", disse.

O capitão, Claudio Bravo, reconheceu que estaria "mentindo" se não assumisse que se preocupa com a possibilidade dele ou de algum de seus companheiros se machucarem. "Estão aparecendo notícias de uma série de jogadores que vão ficar de fora por conta das lesões, o que me faz pensar nisso. Mas é preciso jogar sem medo, concentrado nessa partida", argumentou.

Já a Nova Zelândia, que não disputa uma Copa desde 1982, espera ter uma atuação melhor que a de seu amistoso anterior, no qual foi derrotada por 3 a 1 pela Eslovênia. Os neozelandeses enfrentarão a Eslováquia no dia 15, e no dia seguinte será a vez dos chilenos entrarem em campo, para encarar Honduras.

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