Histórico de Simon cria apreensão na mídia inglesa para jogo contra os EUA

A imprensa britânica está preocupada com Carlos Eugênio Simon, árbitro brasileiro que apitará a estreia da Inglaterra na Copa do Mundo, contra os Estados Unidos. Na reta final da preparação, os jornais do país relembram o histórico de erros e polêmicas do gaúcho, que vai participar da competição pela terceira vez em sua carreira.

“Simon foi suspenso na temporada passada no campeonato local em um clima de acusações de corrupção e incompetência”, escreveu o Guardian. “Simon tomou tantas decisões controversas que um dos maiores clubes do país [Flamengo], escreveu à Fifa para tirá-lo da Copa”, disse o Independent.

Os episódios citados aconteceram, respectivamente, em 2009 e 2008. No ano passado, Simon perdeu a reta final do Campeonato Brasileiro após uma polêmica arbitragem no jogo entre Palmeiras e Fluminense, quando ele anulou um gol de Obina, à época no time paulista.

A mídia inglesa lembrou até as declarações de Luiz Gonzaga Belluzzo, presidente do Palmeiras, que ofendeu Simon publicamente e disse que ele “devia estar no bolso de alguém”.

Antes disso, no fim de 2008, o árbitro também inflamou o Flamengo, ao não marcar um pênalti de Léo Fortunato, do Cruzeiro, sobre o então rubro-negro Diego Tardelli, que ainda foi expulso por simulação. O lance foi decisivo na briga por uma vaga na Libertadores, e fez com que Kleber Leite, vice-presidente de futebol do time carioca naquele momento, enviasse uma carta à Fifa pedindo a suspensão do juiz.

Simon também já foi criticado em Copas do Mundo, mas não pelos ingleses. Em 2002, o gaúcho apitou Inglaterra e Suécia, pela primeira rodada da fase de grupos da competição daquele ano. Na ocasião, os suecos reclamaram de um suposto pênalti de Ferdinand no atacante Larsson, não marcado pelo brasileiro quando o jogo estava 1 a 0 para os ingleses. No fim, a partida acabou 1 a 1.
 

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