O presidente da Fifa Joseph Blatter não ficou muito preocupado com os incidentes no amistoso entre Coreia do Norte e Nigéria no último domingo. O dirigente disse nesta segunda-feira que o tumulto que deixou um policial seriamente ferido serve como alerta para os organizadores da Copa do Mundo e não acontecerá novamente.
“Eu tenho certeza que é como o toque de um alarme e isso não vai acontecer em nenhum outro jogo da Copa do Mundo”, disse Blatter após a reunião de dois dias do comitê organizador da Fifa.
“A segurança sempre é um problema para o lugar onde o evento esportivo acontece. A entidade Fifa e todas as suas ramificações não têm força policial. Nós não podemos sequer tirar alguém do estádio. Não é possível”, completou.
No último domingo, a Nigéria derrotou a Coreia do Norte, rival do Brasil na estreia da Copa do Mundo, por 3 a 1, em amistoso disputado em Johanesburgo. No entanto, a partida ficou marcada pelo tumulto ocorrido antes do pontapé inicial e que deixou pelo menos 20 torcedores feridos.
As duas equipes estavam perfiladas para a execução dos hinos nacionais quando o tumulto ocorreu. Após a abertura dos portões do estádio, milhares de pessoas forçaram a entrada no local, que tem capacidade para receber 10 mil pessoas.
No meio da confusão, pessoas caíram e foram pisoteadas. Para conter a multidão, os policiais fecharam os portões e os reabriram pouco depois, mas logo começou outra confusão. Um policial se feriu com gravidade.
O secretário geral da Fifa, Jerome Valcke, estava sentado ao lado de Blatter na coletiva de imprensa e teve o mesmo discurso. “Em termos de organização, por favor, tenha certeza que o nível de organização que teremos na Copa do Mundo é definitivamente maior do que o que vimos lá," disse. "Temos certeza de que a polícia que trabalha em torno dos estádios da Copa do Mundo vai fazer melhor do que aquilo que vimos”, completou.
O presidente da federação nigeriana Taiwo Ogunjobi disse que não tinha outra alternativa que não fosse usar o estádio Makhulong, um local “desatualizado que não tem catracas para os fãs”.
"Não tivemos escolha", disse Ogunjobi. "Esse foi o único local disponível para nós. A Fifa havia tomado o controle de todos os estádios que poderíamos ter usado e nós tivemos que nos contentar com aquele porque precisávamos fazer este jogo", disse.
Mas Valcke negou que a FIFA tinha o controle de todos os outros locais possíveis. A entidade divulgou um comunicado no domingo dizendo que o jogo não tinha relação com a organização operacional do Mundial.
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