A oito dias de estrear na Copa do Mundo contra a Coreia do Norte, a seleção brasileira entra campo nesta segunda-feira para seu último teste. Às 12h (de Brasília), enfrenta a modesta Tanzânia no estádio Nacional, em Dar es Salaam. No entanto, além das preocupações táticas e técnicas, a equipe de Dunga joga cheia de cautela. A onda de lesões nos últimos dias assusta. A meta é não transformar o amistoso em problema.
Goleiro Julio Cesar foi o único que não viajou com a seleção brasileira para a Tanzânia, por precaução
Delegação nacional desembarcou driblando torcida e imprensa, mas teve seu hotel 'invadido' pelos fãs
Os jogadores admitem que a dedicação não é total por enquanto. Os cortes que começaram a desfalcar algumas seleções viraram um “fantasma” na fase final de preparação. Por isso, divididas mais fortes serão evitadas. A ordem é fazer um bom jogo, mas sem correr riscos.
Felipe Melo comentou na semana passada que se poupar neste momento é uma questão de inteligência. O reserva Grafite concordou: “é preciso tomar cuidado mesmo. Até nos treinos não vamos com tanta ênfase nas divididas para não lesionar o companheiro. Ninguém quer perder uma Copa.”
A própria seleção brasileira já tomou dois sustos. Julio Cesar foi o primeiro e justamente no amistoso diante do Zimbábue, na última quarta. No começo do jogo ele sofreu uma pancada nas costas e precisou ser substituído. Ficou dois dias em tratamento antes de voltar a treinar no campo, mas não viajou à Tanzânia por precaução.
Michel Bastos, por sua vez, saiu mais cedo do treino de sexta-feira por culpa de uma torção no tornozelo, mas no dia seguinte retornou às atividades. Os alertas já foram dados. O saldo brasileiro é positivo perto de outras seleções.
Que o digam Costa do Marfim, Inglaterra, Holanda, Itália, Japão, Honduras, Eslováquia, Portugal... Todos esses times tiveram problemas. O inglês Rio Ferdinand, por exemplo, foi cortado. Outros ficaram ameaçados, como o holandês Robben e o italiano Pirlo. O marfinense Didier Drogba passou por cirurgia e corre para jogar a primeira fase.
Para não engrossar a lista, o Brasil deve ser um time calculista nesta segunda-feira. E, na teoria, não precisará ser muito mais do que isso para sair com a vitória e, principalmente, dar sequência ao plano de melhorar o ritmo de jogo. A Tanzânia é apenas a 108ª seleção no ranking da Fifa e encara o amistoso como uma tentativa de consoloção.
No domingo, a Tanzânia, do técnico brasileiro Márcio Máximo, foi eliminada por Ruanda nas eliminatórias para o Campeonato Africano de Nações. Além de lidar com o resultado negativo, precisará enfrentar uma maratona: o jogo contra o Brasil começará 25 horas depois da derrota para Ruanda, em Kigali.
Na seleção brasileira, Dunga deve ter apenas um desfalque: Julio Cesar não viajou com a delegação para Dar es Salaam e está em fase final de recuperação do problema nas costas. Mesmo assim, o time tem uma meta defensiva a ser alcançada. Se não sofrer gols, chegará ao sexto jogo seguido sem ser vazado, um recorde na era Dunga.
TANZÂNIA X BRASIL
Data: 07/06/2010, segunda-feira
Local: estádio Nacional, em Dar es Salaam (Tanzânia)
Horário: 12h (de Brasília)
Árbitro: Mohammed Sseggonga (Uganda)
Auxiliares: Desire Gahungu (Burundi) e Felicien Kabanda (Ruanda)
Tanzânia
Mwaharami; Shadrack, Cannavaro, Kelvin Yondani e Mwasika; Erasto, Abdulhalim, Nizar e Joseph; Ngassa e John Bocco
Técnico: Márcio Máximo
Brasil
Gomes; Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto Silva, Felipe Melo, Elano e Kaká; Robinho e Luís Fabiano
Técnico: Dunga
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