07/06/2010 - 10h08

Árbitro que não viu mão de Henry defende sua marcação e ataca tecnologia

Das agências internacionais
Em Pretoria (AFS)

Cercado de pressão por um erro cometido em novembro de 2009, Martin Hansson ainda se defende no caso do gol francês que teve auxílio da mão de Henry. Apesar de assumir o erro, o árbitro sueco diz que não podia ver o lance no gramado, e mesmo assim ataca o uso de tecnologia na revisão dos lances.

“O mais importante é crer no que você faz. Duvidar não é um bom esporte. As imagens mostram que eu não podia ver a ação”, disse Hansson, que ainda rechaçou uma possível pressão na Copa. “Se todos se retirassem quando lhe dizem isso, todos haviam abandonado a arbitragem há muito tempo”, completou.

Desde a polêmica classificação da França à competição, na repescagem contra a Irlanda, Hansson tem sido alvo de críticas da imprensa mundial. O gol de Gallas, que recebeu o passe de Henry e definiu o confronto, até hoje gera revolta entre os irlandeses. Recentemente, por exemplo, a Pizza Hut local anunciou que daria pizzas grátis sempre que a França sofresse gols.

O sueco, no entanto, não defende o uso de câmeras na análise de lances como esse. “Como árbitro e torcedor, penso que a tecnologia não é a solução, porque às vezes você não consegue chegar a uma conclusão mesmo com a TV. Nas nossas concentrações, nós vemos imagens como essas, e 50% de nós veem faltas e outros 50% não”, disse Hansson.

O sueco, que está entre os 29 juízes do Mundial, não foi escalado para a primeira rodada da Copa.
 

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