Com ajuda da comissão técnica, Michel Bastos deixa o campo de treinamento sentindo dores
A comissão técnica do Brasil tomou um susto nesta sexta-feira de "bruxa solta". Michel Bastos precisou deixar o treino após se machucar na parte final da atividade, quando Dunga comandou uma espécie de rachão em campo reduzido com dois gols normais e com dois “mini gols” nas laterais. Segundo a CBF, o caso não é grave como os episódios que marcaram o dia de lesões entre as equipes da Copa do Mundo.
Michel Bastos torceu o tornozelo direito em uma disputa com Elano, em lance próximo ao gol defendido por Doni. Imediatamente o médico José Luís Runco entrou no campo para fazer o atendimento. O lateral-esquerdo tentou continuar no treino, mas não conseguiu.
O camisa 6 saiu do gramado levando a mão à região do tornozelo e com expressão de muita dor. Runco o ajudou a caminhar no trajeto para o vestiário da Hoerskool Randburg. A CBF afirmou que Michel Bastos sofreu um torção leve e não preocupa.
Esta sexta-feira foi marcada por graves lesões e prováveis cortes de jogadores importantes da Copa do Mundo. O atacante Didier Drogba, da Costa do Marfim, fraturou o braço em amistoso contra o Japão. Segundo seu companheiro Kolo Toure, “Drogba afirmou que a Copa, para ele, acabou".
A Inglaterra também está preocupada. Rio Ferdinand torceu o joelho esquerdo no fim do treinamento em Rustemburg. Ele foi levado ao hospital às pressas e saiu do local de muletas. Na Inglaterra, os jornais já dão o corte como certo. O técnico Fabio Capello já disse que o substituto, Micheal Dawson, está de sobreaviso para viajar.
O meio-campista Andrea Pirlo é outro que teve uma lesão revelada nesta sexta-feira. O jogador sofreu um estiramento na panturrilha esquerda na partida contra o México, na quinta-feira e foi liberado da concentração italiana. Não joga contra a Suíça, no sábado, mas deve viajar para a África do Sul.
Antes da atividade em que Michel Bastos se machucou, a seleção fez um treino técnico para se adaptar à criticada bola da Copa do Mundo. Dunga comandou uma atividade de finalizações e cruzamentos usando quase todos os jogadores (os zagueiros fizeram trabalho diferente).
Nas conclusões a gol após passes rasteiros, sem marcação, a dificuldade foi pequena. No entanto, os levantamentos para a área continuam sendo um tormento. Maicon e Daniel Alves, pela direita, e Michel Bastos e Gilberto, pela esquerda, tiveram problemas.
Das 80 tentativas feitas, apenas 24 foram certas (30%). Os laterais recebiam o passe na linha de fundo sem marcação e podiam dominar antes de cruzar na segunda trave (Dunga e Taffarel se posicionaram na primeira trave como referência). Mesmo assim, aconteceram inúmeros erros causados por excesso ou falta de força. A adaptação segue complicada.
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