Amistoso contra a China é a chance para equipe de Domenech se encontrar antes da Copa
A uma semana de sua estreia na Copa do Mundo, diante do Uruguai, a França enfrentará a China, nesta sexta-feira, em Saint-Pierre. O objetivo do amistoso é acabar com as últimas dúvidas e ganhar confiança para a disputa do Mundial.
Os "Bleus" precisam se acostumar a um novo sistema de jogo sem seu goleador Thierry Henry, que terá que se contentar com o papel de “reserva de luxo”. O próprio atacante já declarou que aceitará ficar na reserva e não contesta a decisão do técnico Raymond Domenech.
O esquema 4-3-3 começou a ser utilizado nos treinos em Tignes, nos Alpes franceses, e no primeiro amistoso preparatório para a Copa o resultado foi positivo. Contra a Costa Rica, a vitória por 2 a 1 trouxe ânimo e esperança. Porém, o empate no último domingo contra a Tunísia (1 a 1) mostrou uma vulnerabilidade preocupante na defesa e pouca mobilidade dos atacantes.
A zaga ainda está em formação. Desde a Eurocopa de 2008, quando a França saiu melancolicamente ainda na primeira fase, o time jamais repetiu sua dupla de zagueiros. E corre o risco de não conseguir dessa vez, se William Gallas, que saiu do treino de quarta-feira com dores estomacais, não puder ir a campo.
Para Gallas, o amistoso é muito importante em seu processo de recuperação. Após ter se recuperado de uma contusão na perna esquerda, o zagueiro do Arsenal jogou 45 minutos contra a Costa Rica e até a metade do segundo tempo contra a Tunísia, chegando a marcar o gol de empate antes de sair. A ideia de Domenech é de que Gallas jogue toda a partida contra os chineses, se conseguir confirmar sua escalação. O outro zagueiro será Eric Abidal, que abandonará a lateral-esquerda onde jogou toda a temporada pelo Barcelona.
Mas as dores de cabeça do treinador não se limitam à defesa.
O ataque também não está funcionando como deveria. Na vitória sobre a Costa Rica, o primeiro gol foi contra e o segundo foi marcado pela promessa Mathieu Valbuena, já nos minutos finais. Contra a Tunísia, o zagueiro Gallas fez o trabalho dos homens de frente. Vale lembrar que a França conta em seu elenco com jogadores de tendências ofensivas do quilate de Gourcuff, Malouda, Govou, Anelka e Ribéry, além de Henry. Ou seja, qualidade não falta.
A grande chance de melhorar o cenário será esse amistoso contra a China, que entrará em campo evitando uma goleada histórica. Caso não consiga jogar bem, a França poderá ter muitos problemas para passar da primeira fase da Copa, pois jogará em um grupo bastante complicado. O time de Domenech fará sua estreia contra o Uruguai, no dia 11 de junho, e em seguida enfrentará o México e a anfitriã África do Sul.
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