Bafana Sibiya está viajando de ônibus com a taça desde o início de maio; maratona termina dia 5
Sul-africanos fazem fila em Pretória em busca de um contato mais próximo com o cobiçado troféu
Grupo de mulheres também entra no clima e faz festa para ver de perto a taça da Fifa, em Pretória
Bafana Sibiya está desde o início de maio andando de ônibus. Ele não é nenhum nômade, mas adotou essa vida por um rápido período para acompanhar a taça da Copa do Mundo, em turnê pela África do Sul às vésperas da abertura do torneio. Bafana foi um dos escolhidos para viajar no mesmo ônibus da cobiçada taça. E já começa a sentir saudade de casa.
“Já passamos por cerca de 30 cidades. Praticamente em todos os lugares foi assim, com muita gente fazendo festa e querendo ver a taça. Agora sou estou perto de casa, logo acaba essa viagem. Foi emocionante e cansativa”, comentou Bafana nesta segunda-feira em Pretória, vizinha a Johanesburgo, sua cidade natal.
Apesar de admitir cansaço, Bafana conta com orgulho a missão que recebeu. Aproveita o mapa pintado na traseira do ônibus usado no tour para exibir a trajetória que percorreu junto ao troféu.
A segurança, segundo ele, foi reforçada em todos os lugares. “Não sei dizer ao certo quantas pessoas protegem a taça, mas são mais de 20. A cada cidade que vamos um grupo local é chamado para nos acompanhar.”
Bafana não é segurança. Ajuda na organização da exibição do troféu. Em Pretória, uma de suas missões foi acompanhar jornalistas de diferentes lugares dentro do prédio onde a taça ficou nesta segunda-feira.
Sua relação com o futebol, porém, começou bem antes de se tornar um guardião da taça da Copa. Seu nome já diz tudo: Bafana Sibiya. A seleção da África do Sul é apelidada pelo povo local de Bafana Bafana (“rapazes rapazes” em zulu). “Eu e meus dois irmãos temos como primeiro nome Bafana”, conta.
A esperança dele por uma boa campanha da África do Sul no Mundial é grande, mas ele tenta não se deixar levar totalmente pelo otimismo. “Vou torcer e acho que faremos bonito na Copa, mas chegar ao título, por exemplo, é algo muito distante para nós. O importante é conseguir uma campanha digna.”
Segundo a programação da Fifa, a turnê da taça termina no dia 5 de junho, no Soweto (grande foco da luta contra o apartheid décadas atrás). Nesse dia, o troféu irá completar mais de 134 mil quilômetros viajados desde setembro de 2009, quando deixou a sede da Fifa na Suíça para visitar 86 países. No dia 11 de julho, um mês após o início da Copa, finalmente uma seleção poderá erguer a taça que se tornou “íntima” de Bafana Sibiya.
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