Um grupo de 22 barras bravas, torcedores argentinos violentos, chegou neste sábado à África do Sul no mesmo vôo da delegação que representará a Argentina na Copa de 2010, o SA 227 da South African Airways.
Os torcedores viajaram na classe turística, enquanto os jogadores ficaram na executiva. Segundo a imprensa argentina, são os barras oficiais da equipe nacional. Um dos integrantes do grupo é Ariel Pugliese, o líder de uma facção violenta da torcida do Nueva Chicago.
Pugliese foi investigado pela morte de um torcedor do Tigre em junho de 2007, serviu como guarda-costas do atacante Lionel Messi em uma viagem à Argentina em 2009, milita como apoiador do casal Néstor e Cristina Kirchner, ex e atual presidentes do país, e tem um cargo público no governo da segunda.
Também viajaram vários torcedores do Boca Juniors, integrantes de uma facção violenta da torcida do clube. Seu líder, Marcelo Aravena, porém, não pôde ir, porque está em liberdade condicional, depois de ser condenado pela morte de dois torcedores do River Plate em 1994. De acordo com a imprensa argentina, Aravena lidera ainda o grupo de barras bravas da equipe nacional, que esteve presente em todos as partidas da Argentina desde que Diego Maradona assumiu o cargo de técnico.
Até o início do Mundial da África do Sul, está prevista a chegada ao país de mais 200 barras bravas, vinculados a uma associação de torcedores argentinos.
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