O treinador e o capitão da seleção sul-africana de rúgbi, Peter de Villiers e John Smit, respectivamente, deram de presente a seus representantes dos “Bafana Bafana” uma camiseta dos “Springbok” – como é chamada a equipe nacional de rúgbi – com a inscrição “Os Boks com os Bafana Bafana”.
O técnico da África do Sul, o brasileiro Carlos Alberto Parreira, e um dos capitães dos Bafana, Aaron Mokoeba, retribuíram com camisas autografadas por todos os componentes da seleção. “Toda a equipe dos Springbok e a fraternidade do rúgbi sul-africano dão seu apoio aos Bafana”, disse Villiers numa coletiva de imprensa.
“Jogar o Mundial em casa deve ser um desafio que motiva tanto que não tenho dúvidas de que os Bafana se sentirão e nos farão sentir orgulho. Pedimos aos sul-africanos que apóiem a nossa seleção”, acrescentou.
O apoio dos atletas de rúgbi aos jogadores de futebol sul-africanos é um símbolo de transcendência, já que, durante o Mundial de 1995, os Boks foram apoiados por toda a nação, num país em que até hoje o rúgbi é considerado um esporte de brancos, e o futebol, um jogo de negros.
O passado segregacionista da África do Sul, vivo na memória do povo, faz com que atos como este, celebrado hoje em Johanesburgo, sirvam à busca de construção do país arco-íris a que se referiu o arcebispo Desmond Tutu, Nobel da Paz.
“É claro que haverá pressão, é assim com todas as seleções que participam da Copa. Mas é importante que isto seja canalizado na direção correta, ver que é algo que pode ajudar totalmente a seleção”, afirmou De Villiers.
“Felicidades aos jogadores que representarão o nosso país no Mundial”, disse Smit, que completou: “Boa sorte, meninos!”
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