SuperTição e assessor Nestor tentam entrar...
... mas acabam barrados pelos seguranças da CBF
A relação dos programas de humor com a seleção brasileira continua conturbada. Neste domingo, dois humoristas do programa “Legendários”, da Rede Record, tentaram entregar uma carta a Dunga, com um pedido de desculpas pelo transtorno que causaram há um mês na porta da casa do treinador, mas foram barrados pela segurança na entrada do CT do Atlético-PR, onde a seleção faz a sua preparação para a Copa do Mundo.
Os humoristas Marcelo Marrom e Nestor Bertolino apareceram diante da concentração caracterizados, respectivamente, como os personagens SuperTição, um super-herói negro e obeso, e seu assessor Nestor, um anão negro, que veste terno branco e carrega uma pasta. A mesma dupla levou Dunga a chamar a polícia na noite de 24 de abril. Na ocasião, os dois se instalaram diante da casa do treinador e ficaram pedindo a convocação do atacante Neymar, do Santos.
Dois dias depois do incidente, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) anunciou a proibição da presença de programas humorísticos em treinos e em entrevistas da seleção. A medida atingiu diretamente os programas “Legendários”, “Pânico”, “CQC” e Casseta&Planeta”. A restrição inibiu os planos de alguns destes programas de ir à África do Sul.
Rodrigo Paiva, assessor de imprensa da CBF, explicou na época que a decisão não teve relação com o incidente provocado pelo “SuperTição”, mas que atendia a uma reivindicação dos próprios jornalistas esportivos, para quem a atuação dos humoristas prejudicaria o trabalho dos repórteres.
O anão Nestor Bertolino é bem conhecido do público. Antes dos “Legendários”, atuou no concorrente “Pânico”, interpretando um suposto “Robinho”, que vivia levando tapas na cabeça do personagem “Merchan Neves”. “Pedala, Robinho” era o bordão do quadro.
Bertolino, que é corintiano roxo, também já atuou em programas como “A Praça é Nossa”, “Domingo Legal” e “Show do Tom “. A notoriedade alcançada como ator mudou a sua vida. “Antes, sofria duplo preconceito, por ser negro e anão”, diz. “Hoje, a mulherada me chama de lindo e gostoso. Vê se pode”, ri.
Na visão do ator, Dunga deveria trocar “ao menos cinco peças” na seleção. “Adriano deveria ir independentemente do que faz fora de campo. Isso é preconceito”, diz, com conhecimento de causa.
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