Humoristas explicam polêmica com Dunga e falam em 'mal entendido'

O programa da TV Record, Legendários, se envolveu em uma polêmica com o técnico Dunga, da seleção brasileira, no último sábado. O grupo de comediantes segurava cartazes com a foto do atacante Neymar, do Santos, pedindo a sua convocação. O quadro era filmado na zona sul de Porto Alegre, em frente à casa de Dunga, que se irritou e chamou a polícia. Nesta quarta-feira, o programa se defendeu e alegou que houve apenas um ‘mal entendido’ no episódio.

A brincadeira irritou Dunga, que registrou ocorrência na delegacia, por perturbação do sossego alheio. Com a chegada da polícia, os integrantes do programa foram obrigados a desligar os refletores, mas ninguém foi detido. Os policiais acompanharam a gravação, que só foi encerrada às 23h de sábado.

Os Legendários deram a sua versão sobre o caso, através de comunicado. “Em nenhum momento tivemos uma postura invasiva. Pelo contrário, a passagem de pedestres e a entrada da residência de Dunga sempre estiveram livres”, disse Marcelo Marrom, integrante do programa, que ressalta que todas as solitações feitas pelos policiais foram atendidas.

Dunga irá divulgar a convocação definitiva para a Copa do Mundo da África do Sul no dia 11 de maio. De acordo com as últimas entrevistas dadas pelo treinador, a lista não trará surpresas. O posicionamento de Dunga gerou um clamor popular de torcedores e de parte da imprensa, com apelos para que o técnico convoque o atacante Neymar e o meia Paulo Henrique Ganso, revelações do Santos nesta temporada.

Aumentar a campanha por Neymar na Copa do Mundo era a intenção do programa. “Como repórter de um programa televisivo, a intenção foi apenas trazer com humor o assunto que está na mídia. Em época de Copa do Mundo, esse é o preço que se paga por ser uma pessoa pública e em extrema evidência, ainda mais na iminência da próxima convocação, tão esperada pelo povo brasileiro.”

A seleção brasileira está no grupo G, com Coreia do Norte, Portugal e Costa do Marfim. A chave vem sendo chamada de "grupo da morte", por causa do equilíbrio técnico entre os adversários, com exceção à Coreia do Norte, 'zebra' do grupo.

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