Estádio do Maracanã está na mira da Fifa
A Fifa apontou novos problemas no projeto de reforma do Maracanã para a Copa-2014, o que levou a um novo adiamento da licitação da obra. Ainda há a possibilidade de outro aumento do valor das reformas do estádio, que é o indicado à final.
O lançamento do edital da concorrência estava previsto para esta semana, mas, agora, não tem data para ocorrer. Uma reunião entre representantes do COL (Comitê Organizador Local) e do governo do Estado está marcada para o próximo dia 30. Serão tratadas as queixas da Fifa, que envolvem problemas de visibilidade e de acesso dos torcedores.
A partir daí, serão acertadas mudanças no edital que já estava pronto. O valor da obra, estimado em torno de R$ 600 milhões, poderá subir mais com as novas intervenções. Inicialmente, a previsão era que a reforma custasse R$ 430 milhões.
Uma das críticas da Fifa é relacionada aos camarotes, que ficarão entre as arquibancadas e as cadeiras inferiores, segundo apurou a reportagem. A visibilidade dos torcedores com assentos logo acima dos camarotes ficaria prejudicada para enxergar alguns pontos do campo -para isso, teriam de se levantar. O projeto atual prevê 83 mil lugares, que podem ser reduzidos em razão das mudanças pedidas pela Fifa.
Outra alteração é relativa à impermeabilização do gramado e dos vestiários, completamente inundados pelas fortes chuvas no Rio no início deste mês. O alagamento do estádio fez com que a partida entre Flamengo e Universidad de Chile, pela Libertadores, fosse adiada em um dia. A Fifa exigiu que o problema fosse sanado.
O projeto para adequação do Maracanã às exigências para a segunda Copa no Brasil já corre fora do cronograma inicial. As obras, segundo o calendário apresentado pela Fifa, teriam de começar no início de marco. Com isso, haveria tempo suficiente para o estádio ser vistoriado, no final de 2012, para a Copa das Confederações, que será realizada no ano seguinte.
O modelo de investimento para a reforma também foi alterado. A ideia era que a reforma do estádio fosse integralmente bancada por investidores privados, que passariam a administrar o Maracanã.
A falta de interessados fez com que o plano fosse abandonado, e os cofres públicos financiarão outra revitalização. Desde 1999, foram feitas duas reformas, que consumiram R$ 300 milhões, para o Mundial de Clubes-00 e para o Pan-07.
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