19/04/2010 - 08h36

Testemunhas, Ribéry e Govou prestam depoimento sobre prostituição infantil

Das agências internacionais
Em Paris (França)

Jogadores da seleção francesa e com vaga praticamente garantida no grupo que vai à Copa do Mundo deste ano, Franck Ribéry e Sidney Govou foram interrrogados na última semana como testemunhas de uma investigação sobre prostituição em um clube noturno de Paris em que se exploravam menores de idades.

A imprensa francesa relatou apenas nesta segunda-feira a presença dos dois jogadores na investigação, mas deixando claro que ambos não são acusados de nada.

A advogada de Ribéry, do Bayern de Munique, explicou que o meio-campista foi convocado para dar explicações sobre sua relação com uma pessoa que trabalha no clube. Já a defesa de Govou, do Lyon, negou que o atleta tenha qualquer relação com redes de prostituição e que tal convocação afetou sua honra.

O jornal L’Equipe publicou que seriam quatro os jogadores da selação francesa que aparecem nas investigações policiais, ainda que apenas os dois tenham sido chamados para prestar depoimentos.

No caso de Franck Ribéry, o diário francês destacou que os investigadores tentaram esclarecer uma suposta relação dele com uma prostituta marroquina que seria menor de idade quando eles se conheceram no ano passado.

Já o semanário Le Point publicou em seu site que Govou também teria conhecido essa mesma mulher, mas quando ela já tinha 18 anos.

O caso investigado se refere uma uma rede de prostituição do Café de Zaman, casa noturna na região da Champs-Élysées, em Paris, descoberta pela polícia. Quatro pessoas já estão presas. Na França, cliente de uma prostituta menor de idade pode ser condenado a até três anos de prisão além de pagar 45 mil euros de multa.

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