Drogba é uma das esperanças africanas para Copa
A hipótese de que o momento do título do continente africano em uma Copa do Mundo chegou não é compartilhada por Alain Giresse, ídolo francês dos anos 1980. Em entrevista ao L’Equipe, o ex-jogador disse que não espera o feito das seleções que disputarão a competição neste ano, apesar de identificar uma evolução.
“É verdade que o fato de jogar na África é um incentivo, não é como ir à Europa. Agora, essas equipes terão força para ganhar? Acho que se elas atingiram um novo nível, ainda lhes falta maturidade e experiência. Creio que elas irão bem, mas não vencerão”, disse o ex-jogador.
Giresse fala com segurança sobre o continente porque trabalhou lá nos últimos anos, quando treinou a seleção de Gabão. Ao contrário da maioria, porém, o francês não vê a Costa do Marfim como a melhor candidata.
“Eu gosto da Costa do Marfim, que tem uma boa técnica, mas é preciso pensar sobre a sua eficiência. Camarões é mais compacto e físico, mas eu gosto da velocidade de Gana, que tem experiência e é a mais completa”, disse Giresse.
O jogador, que atuou nas semifinais de 1982 e 1986 com a França, ainda relativiza o mau futebol apresentado por estas seleções na Copa Africana de Nações. Vencida pelo Egito, que não vai à Copa, a competição continental colocou em xeque a qualidade dos times mundo afora.
“Eles estavam jogando seis meses antes do Mundial. Os atletas não estavam interessados e motivados para o torneio, porque tinham o objetivo da Copa do Mundo por trás”, concluiu Giresse.
Jogos, resultados, preparação das equipes e muito mais.
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