'Argentinos' no Paraguai não preocupam treinador Tata Martino

O treinador da seleção do Paraguai, Gerardo ''Tata'' Martino, jogou panos quentes para evitar polêmicas sobre o provável substituto de Salvador Cabañas na disputa da Copa do Mundo. O comandante da equipe disse que não haverá cobranças sobre Lucas Barrios por ele ter nascido na Argentina. Outros três atletas da equipe também são naturais do país vizinho.

Cabañas não estará na Copa de 2010 porque ainda não tem condições de voltar aos gramados. Ele está se recuperando de uma cirurgia após ser baleado na cabeça. O incidente aconteceu numa casa noturna no dia 25 de janeiro, na Cidade do México.

Com isso, a vaga no ataque deverá ficar com Barrios, que é natural de Buenos Aires, mas possui cidadania paraguaia porque sua mãe nasceu no país. A constituição do Paraguai permite a nacionalização automática dos filhos de paraguaios que solicitarem a cidadania.

“Seremos cobrados [pelos torcedores] se perdemos, não por causa da nacionalização”, comentou Tata Martino à rádio Cardinal – o técnico também é argentino.

Segundo uma pesquisa realizada pelo site do jornal ABC, 60% das pessoas que votaram na enquete manifestaram apoio na convocação de Lucas Barrios, que defende o alemão Borussia Dortmund.

Além de Barrios, outros três jogadores que devem defender o Paraguai também nascerem na Argentina: os meias Néstor Ortigoza, Jonathan Santana e Sergio Aquino. Jonathan Fabbro, ex-jogador do Boca Juniors e atualmente Guarani-PAR, também pode atuar pelo país no próximo Mundial.

No grupo F da Copa do Mundo da África do Sul, o Paraguai estreia no torneio contra a Itália, no dia 14 de junho, na Cidade do Cabo. Eslováquia e Nova Zelândia são as outras duas seleções na chave.

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