Mascherano minimiza pressão como capitão e favoritismo argentino

Com passagem destacada pelo Corinthians, onde foi campeão brasileiro em 2005, o volante argentino Javier Mascherano vem se firmando cada vez mais como um dos principais jogadores de seu país na Europa, agora jogando pelo Liverpool. Mas ele tem um novo desafio este ano: ser o capitão de sua seleção na Copa do Mundo.

“O lógico seria dizer que isso não mudaria nada para mim, mas ser o capitão da seleção é um orgulho enorme! E traz junto um grande desafio, que é estar acima de qualquer situação. De qualquer modo, acho que estou preparado, pois já joguei um Mundial e hoje estou muito mais maduro”, afirmou o jogador em entrevista ao site da Fifa.

“Há quatro anos ainda atuava na América do Sul e nunca havia encarado um Drogba ou um Ballack. Agora passo todos os finais de semana enfrentando os melhores do mundo e isso me dá mais confiança para entrar em campo no Mundial e saber o que fazer.”

Mascherano também falou sobre o momento que a seleção argentina está passando. Depois de ser muito criticada durante as eliminatórias sul-americanas, ela vem sendo apontada como uma das favoritas por conta do bom momento de alguns de seus jogadores, como Lionel Messi, e pela vitória sobre a Alemanha em amistoso.

“Vivemos um futebol pragmático, no qual ganhar ou perder faz você ser o melhor ou o pior de todos. Mas não é nem uma coisa, nem outra. Temos grandes jogadores que estão passando por um momento extraordinário. O desafio é transferir esse desempenho do clube para a seleção, algo que não conseguimos durante as eliminatórias”, afirmou.

“Estarmos todos no nosso nível de sempre. Nenhum de nós jogou o que poderia durante as eliminatórias, mas as críticas recaíram sobre o Messi por ser um grande jogador. Isso não é justo, pois as críticas deveriam ser endereçadas a 18 ou 20 jogadores. Vi grandes partidas do Messi, principalmente na Copa América e Jogos Olímpicos”, completou.
 

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