12/04/2010 - 09h21

Domenech defende Henry e diz que confia no jogador, reserva no Barça

Das agências internacionais
Em Paris (França)
  • Henry carrega bola com a mão antes de cruzar para<br> o gol de Gallas, que colocou a França no Mundial

    Henry carrega bola com a mão antes de cruzar para
    o gol de Gallas, que colocou a França no Mundial

Maior artilheiro da história do Arsenal e principal atacante da seleção francesa nos últimos anos, Thierry Henry não consegue se firmar na equipe do Barcelona e segue amargando a reserva. Mesmo assim, o técnico do time nacional da França, Raymond Domenech, mantém a confiança do jogador para a Copa do Mundo.

“Tenho um profundo respeito pelos grandes jogadores. Os que estão sendo e os que sempre foram. Henry está no Barcelona. Não é atleta de um time qualquer. Para estar lá, é preciso ter muita competência”, afirmou em entrevista ao jornal francês Le Parisien.

O treinador francês disse se inspirar no espanhol Luis Aragonés, que não pensou em descartar o atacante Raúl, ícone do futebol espanhol, na Copa de 2006. “Não posso permitir que façam qualquer crítica a Henry. Ele pode estar até em momento discutível, mas tenho de esperar até o dia 11 de maio para confirmar a lista final do Mundial.”

Raymond Domenech também aproveitou a entrevista para mandar um recado para o meio-campista Franck Ribéry, do Bayern de Munique, que vem discutindo sua posição dentro de campo, alegando que deve jogar pelo centro, e não pela esquerda.

“Em 1998 [quando a França foi campeã do mundo], Lilian Thuram não queria jogar de lateral-direito. Sempre que dizia isso a Aimé [Jacquet, técnico da seleção na época], o treinador respondia: você precisa ser útil ao time. Quando se chega à seleção, tem de se entender algumas coisa. Não há jogador que seja mais importante que o time”, disse.

O técnico ainda falou sobre sua sucessão no comando da seleção francesa, pois já adiantou que deixará o comando do time após a Copa na África do Sul. “Faz seis anos que vou técnico do time e a seleção não pertence a ninguém, nem as cartolas, nem aos jogadores. Pertence ao público, a todos os franceses”, afirmou.

“Tudo isso [novo técnico] não é meu problema. O que acontecer depois da Copa não é meu problema. Na minha conta fica até o dia 11 de julho [dia da final do Mundial]”, completou.

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