A organização fanática religiosa Al-Qaeda colocou a segurança da Copa do Mundo em xeque. Em um artigo publicado na revista islâmica Mushtaqun Lel Jannah e reproduzido pela rede norte-americana CBS, o grupo insinuou que poderia organizar um atentado durante o evento, e citou o jogo entre Inglaterra e Estados Unidos, na primeira fase, como possível alvo.
Osama Bin Laden é o grande líder da Al-Qaeda, que já ameaçou a realização da Copa do Mundo
Seleção inglesa, comandada por Capello, seria um dos alvos do possível atentado terrorista na Copa
“Pense em como seria incrível se, durante uma partida entre Estados Unidos e Grã Bretanha, transmitida para todo o mundo e com muitos torcedores, uma explosão ecoa, o estádio vira de ponta-cabeça e o número de corpos é contado em dezenas e milhares”, disse o manifesto.
Os dois países são, historicamente, os grandes alvos do grupo, que ganhou notoriedade em 2001 ao coordenar os ataques de 11 de setembro ao World Trade Center. França, Alemanha e Itália também seriam alvos em potencial. "Todos esses países formam a cruzada sionista contra o Islã", diz a Al-Qaeda.
O grupo ainda vai mais longe ao questionar a eficácia dos mecanismos de segurança. “Todo o aparato e as máquinas de raio-x que a América vai mandar depois de ler este artigo não serão capazes de deter o modo como os nossos explosivos agirão. Então, vocês estão prontos para isso, sr. Blatter?”, provoca o manifesto, em clara referência a Joseph Blatter, presidente da Fifa.
Esta não é a primeira vez que o grupo comandado pelo saudita Osama Bin Laden é relacionado à Copa do Mundo da África do Sul. Em outubro do ano passado, o departamento de inteligência do país-sede do evento anunciou ter descoberto um plano terrorista que tinha a competição como alvo. Na ocasião, fanáticos religiosos da Somália e de Moçambique foram presos.
No seu texto, a Al-Qaeda ainda lembra episódios de terrorismo recentes, como a ação de dezembro de 2009 que vitimou sete agentes da CIA que trabalhavam no Afeganistão.
A ameaça complica ainda mais o já turbulento clima na África do Sul. Nos últimos dias, o país viu o fantasma do apartheid ressurgir após a morte de Eugene Terre'Blanche, líder de direita e defensor do regime segregacional. O fazendeiro teria sido morto por dois empregados negros, e os brancos que o apoiavam chegaram a sugerir a criação de um Estado próprio.
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