Podolski vê Argentina e França entre favoritas e admite contar com a sorte

O polonês naturalizado alemão Lukas Podolski, revelação dos anfitriões da Copa em 2006, tem sido presença frequente nas convocações do técnico Joachim Löw e está prestes a disputar o seu segundo Mundial. Agora com 24 anos, o atacante canhoto voltou para o Colônia após uma passagem conturbada pelo Bayern de Munique, e disse ter recuperado a motivação de jogar. Representando as cores do país, ele nunca esteve em má fase, mas admitiu que a Alemanha precisará cuidar dos rivais se quiser chegar ao quarto título.

“Se nós jogarmos com todo o nosso potencial e trabalharmos firme como um grupo, somos pretendentes ao título. Mas a boa forma durante os jogos é um fator, e você sempre precisa de um pouco de sorte”, declarou Podolski em entrevista ao site da Fifa, destacando que a Alemanha vai precisar ficar de olho nos rivais.

Sem querer cravar apenas um favorito, o atacante apontou as seleções que representam as maiores ameaças. Além do palpite “batido” de que o troféu deverá ser disputado entre brasileiros e espanhois, Podolski adicionou outros dois países na sua lista: “Há vários times com real potencial: Espanha, Brasil, Argentina e França também”.

Podolski foi cauteloso quanto ao Grupo D, encabeçado pela Alemanha e composto por Austrália, Sérvia e Gana: “Está longe de ser um grupo fácil. O primeiro trabalho será manter os pés no chão contra esses times. Não há oponentes fáceis nos dias atuais, especialmente na Copa do Mundo. Mas estou convencido de que, se jogarmos tudo o que sabemos, podemos nos classificar e ir longe”.

Autor de 37 gols em 70 aparições na seleção da Alemanha, Podolski foi eleito o melhor jogador jovem da Copa de 2006. “Aquele Mundial foi especial, minha primeira Copa, jogando em casa, e a atmosfera era inacreditável. A Copa na África também será uma experiência nova e excitante, e estou ansioso”, completou o atacante.

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