Parreira diz que faltam grandes atacantes para a África do Sul
No empate sem gols diante do Cruzeiro, em amistoso na quarta-feira à noite, a seleção da África do Sul manteve a defesa invicta nos quatro jogos preparatórios disputados no Brasil e parou o ataque do time mineiro, que tem média de quatro gols por jogo no Mineirão nesta temporada. Em contrapartida, o técnico Carlos Alberto Parreira admitiu que o ataque dos Bafana Bafana é a principal preocupação da anfitriã da Copa do Mundo.
Apenas nos minutos finais, o ataque sul-africano ameaçou o goleiro Fábio. Segundo Parreira, o excesso de atacantes estrangeiros atuando na África do Sul prejudica a formação de jogadores no setor. “É o grande desafio da África do Sul. Nós não temos grandes atacantes. O futebol de lá tem muitos estrangeiros, são cinco por cada equipe, e isso de certo modo tem dificultado a formação de jogadores, porque sempre vêm jogadores para atuar na frente”, observou.
Diante do Cruzeiro, o treinador da seleção sul-africana ficou satisfeito com o comportamento defensivo da equipe. “Acho que o Cruzeiro até teve mais a bola, mas soubemos nos defender, fechar os espaços, interceptar as penetrações e nosso goleiro esteve numa boa noite. Ele não fez nenhuma defesa milagrosa, mas todas que foram, ele estava bem colocado e defendeu bem”, afirmou.
Com boa atuação do goleiro Khune, que substituiu o titular Emile Baron, contundido, a seleção sul-africana levou o Cruzeiro a passar em branco pela segunda vez jogando no Mineirão nesta temporada.
Em 2010, o time celeste marcou 32 gols em oito jogos no estádio da Pampulha. A única partida oficial em que o ataque cruzeirense não balançou as redes no Mineirão foi na derrota por 3 a 0 para o Ipatinga, em partida que a equipe do Vale do Aço foi mandante.
Se o ataque ainda não é confiável, a defesa sul-africana vai bem. Nos três amistosos antes disputados no Brasil, a África do Sul empatou sem gols com o Volta Redonda, goleou a equipe sub-20 do Fluminense por 8 a 0 e venceu o Boavista por 2 a 0.
Parreira reconheceu que o confronto contra o Cruzeiro foi o mais difícil em todo o período no Brasil. “Até agora, foi o maior jogo e estou feliz. São apenas nove dias aqui. Tivemos bons resultados até o momento, mas o mais importante é a confiança que esses jogos têm nos trazido. Estamos mais confiantes para ficar com a posse de bola”, avaliou.
Em sua preparação no País, a equipe comandada por Carlos Alberto Parreira ainda enfrentará a equipe júnior do Botafogo. No dia 31, a África do Sul visitará o Paraguai em Assunção.
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