Adilson diz que amistoso permitiu ensinar obediência tática a atletas

O técnico Adilson Batista considerou que o amistoso contra a África do Sul, que terminou empatado, em 0 a 0, na noite desta quarta-feira, no Mineirão, cumpriu o objetivo de treinar os jogadores celestes e observar novas opções do elenco celeste.

Além disso, para o treinador cruzeirense, o jogo contra a seleção africana permitiu aos jogadores cruzeirenses aprenderem uma nova forma de toque de bola e obediência tática. “Sistema de jogo, saída rápida e bola, dois três toques na bola, rápido”, enumerou.

“Você vê o jogo do Barcelona e vê que todo mundo dá um, dois toques na bola, só o Messi carrega mais a bola, mas carrega sendo objetivo em direção ao gol. E ai a gente quer dar três, quatro, cinco passes, segura um pouco, é questão cultural, demora um pouco para se tirar alguns vícios. É importante também obediência tática, não que os nossos não tenha, então acho que foi proveitoso”, analisou Adilson Batista.

Com a intenção de utilizar o confronto contra a seleção do técnico Carlos Alberto Parreira para fazer observações, Adilson Batista promoveu várias modificações na equipe cruzeirense ao longo do jogo. Segundo ele, a intenção era observar a maior quantidade de atletas.

“As primeiras mudanças foram pontuais para tentar ganhar, as outras foram para preservar, pensando lá na frente, o Kléber não precisa me provar nada”, analisou Adilson Batista, que deu chances para jogadores da base celeste, caso de Magalhães, Bernardo e Eliandro.

“A gente vai dando oportunidades para o Magalhães, para o Marcos, eles precisam ser vistos e com calma a gente vai mostrando passando tranquilidade, cobrando estes meninos para que no momento que forem solicitados a gente não tenha medo e possa colocá-los”, destacou o técnico.

Para o treinador, o placar de 0 a 0 se deu principalmente porque o Cruzeiro tirou o pé. “Amistoso geralmente você evita algumas jogadas mais ríspidas, tira o pé e não entra tão forte em um campeonato valendo, mas foi proveitoso em relação ao sistema de jogo”, observou Adilson Batista.