Top 5 - Os maiores erros de arbitragem em Copas do Mundo

Não é apenas um gol decisivo que pode mudar o rumo de uma partida. Em alguns casos, um erro de arbitragem pode interferir diretamente no destino das equipes em uma competição. Se o apito falhar num jogo de Copa do Mundo, o árbitro entra para o lado obscuro da história do futebol, capaz de torná-lo o maior vilão de um país inteiro. Pelo menos, até o próximo Mundial. O UOL Esporte selecionou cinco erros que marcaram a história da competição. Veja abaixo:

Mão de Deus ou de Maradona?

Reprodução/Intercontinental Press

Argentina e Inglaterra disputaram um jogo encardido nas quartas da Copa do Mundo de 1986 no estádio Azteca, na Cidade do México. Aos seis minutos do segundo tempo, um zagueiro inglês recuou para o goleiro Peter Shilton, com um balão. Mas o baixinho Diego Maradona estava por perto. Ele se antecipou e usou a mão esquerda para abrir o placar. O árbitro Ali Benaceur, da Tunísia, deu uma mãozinha para os argentinos e validou o lance. A Argentina venceu por 2 a 1. No final do jogo, o craque disse que fez o gol com a mão de Deus. A frase é lembrada até hoje pelos fãs de Maradona.

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Gol para inglês ver

AP

Em 1966, a Inglaterra buscava o título inédito da Copa diante da sua torcida, contra a Alemanha, no Estádio Wembley, em Londres. A partida estava eletrizante. Depois de um empate em 2 a 2 no tempo regulamentar, as duas equipes disputavam o título na prorrogação. Aos 11 minutos da primeira etapa, o inglês Geoff Hurst invadiu a área e mandou uma bomba no travessão. A bola quicou em cima da linha e saiu. Mas o árbitro suíço Gottfried Dienst validou o gol. Minutos depois, Hurst ampliou a vantagem da Inglaterra, que foi campeã mundial diante da sua torcida com um gol inexistente.

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Italiano rasga camisa de Zico

Reginaldo Manente/Agência Estado

Os brasileiros foram para a Copa de 1982, na Espanha, com status de favoritos. Com um time de estrelas, a seleção exibiu um futebol refinado e estava com 100% de aproveitamento. O Brasil, que precisava de um empate contra a Itália para garantir vaga na semifinal, perdeu por 3 a 2. Pouca gente lembra, mas um erro do apito mudou a história dos brasileiros no jogo. Zico invadiu a área e caiu, ao ser puxado pelo italiano Gentile. O puxão foi tão forte que o defensor rasgou a camisa do craque. Zico mostrou a camisa retalhada ao juiz israelense Abraham Klein, que mandou o jogo seguir.

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Com a ajuda do apito caseiro

AP

A Coreia do Sul chegou às semifinais da Copa de 2002, mas a zebra contou com a ajuda do apito. Nas oitavas, os donos da casa bateram a Itália por 2 a 1. O árbitro, porém, não marcou pênalti em Totti e expulsou o atacante. Nas quartas, os sul-coreanos passaram pela Espanha, nos pênaltis. Mas os espanhóis tiveram dois gols anulados. Baraja balançou as redes, no segundo tempo. A comemoração foi interrompida pelo apito do egípcio Gamal Ghandour. Na prorrogação, Morientes fez outro, de cabeça. O árbitro anulou o gol da Fúria porque a bola teria saído depois do cruzamento.

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Três cartões amarelos para o mesmo jogador

Oleg Popov/Reuters

Era para ser um jogo comum da primeira fase da Copa de 2006, entre duas seleções com pouca tradição. Mas o árbitro inglês Graham Poll conseguiu a proeza de colocar o empate de 2 a 2 entre Croácia e Austrália na história das infâmias dos Mundiais. Para começar, Poll deixou de marcar dois pênaltis a favor dos australianos. Mas os erros serviram apenas como aperitivo para sua maior falha. O árbitro errou nas contas e deu três cartões amarelos para expulsar o croata Simunic. Detalhe: o jogador deve ser expulso com o segundo cartão. Após o apito final, Poll encerrou a carreira.

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