Top 5 - Os erros de arbitragem que favoreceram o Brasil

Torcedor brasileiro tem mania de perseguição. Basta que o árbitro cometa um erro no jogo do seu time de coração para que ele comece a elaborar dezenas de teorias de conspiração contra o seu time. Mas nas Copas do Mundo, o brasileiro não tem do que reclamar. Na maioria dos casos, os erros do apito favoreceram a seleção brasileira nos Mundiais. Por isso, o UOL Esporte selecionou os cinco maiores erros de arbitragem nas Copas. Tem de tudo um pouco: pênalti que o juiz não viu, gol do adversário que foi anulado e até impedimento a favor que não foi marcado.

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Um passo pra frente, Brasil

Caio Marcelo/AFP

Não era dança. Mas o passo pra frente de Nilton Santos fez parte da caminhada rumo ao bi na Copa de 1962, no Chile. O Brasil jogava contra a Espanha pela primeira fase, no estádio Salsalito, em Viña Del Mar. O jogo estava 0 a 0 quando o lateral-esquerdo derrubou um adversário na área. Pênalti claro, certo? Errado. Sem gestos bruscos, Nilton Santos deu um passo para fora da área. O árbitro chileno Sergio Bustamante marcou falta. A Espanha saiu na frente, com Adelardo, aos 35 minutos do primeiro tempo. Mas o Brasil virou com dois gols de Amarildo, na etapa complementar.

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"Ajuda" do apito no penta

Philippe Hugen/AFP

A campanha do penta, conquistado pelo Brasil na Copa do Mundo de 2002, poderia ter sido bem diferente se um erro de arbitragem não tivesse dado uma mãozinha para o time de Luiz Felipe Scolari. A "ajuda" do apito veio nas oitavas, contra a Bélgica, no Kobe Wing Stadium, no Japão. O atacante Marc Wilmots balançou as redes quando o jogo estava empatado em 0 a 0. Mas o árbitro jamaicano Peter Prendergast anulou o gol e marcou falta inexistente do belga no zagueiro Roque Júnior. A seleção brasileira ganhou por 2 a 0, gols marcados por Rivaldo e Ronaldo, no segundo tempo.

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Caiu fora

Paulo Whitaker/Reuters

O gol legítimo dos belgas não foi o único erro a favor do Brasil em 2002. Se o pênalti de Nilton Santos foi marcado fora da área em 1962, uma falta a favor dos brasileiros foi virou pênalti, quatro décadas mais tarde. A seleção brasileira saiu atrás da Turquia na estreia, no Munsu Football Stadium, na Coreia do Sul. Os turcos abriram o placar no primeiro tempo, com gol do meia Sãs. Mas o time de Felipão reagiu na etapa complementar, com Ronaldo. No finzinho da partida, Luizão foi derrubado na entrada da área. O árbitro sul-coreano Kim Young Joo viu pênalti, convertido por Rivaldo.

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Não balançou as redes, mas foi gol

Fernando Santos/Folha Imagem

A mão de Maradona no gol da Argentina contra a Inglaterra, pelas quartas da Copa de 1986, no México, foi o erro de arbitragem que entrou para a história das Copas. Pouca gente lembra, mas uma falha do apito favoreceu o Brasil na estreia contra a Espanha. O jogo estava 0 a 0 quando o atacante espanhol Michel chutou contra o gol brasileiro, no começo da etapa complementar. A bola bateu na trave, entrou e saiu. O árbitro australiano Christopher Bambridge não viu o gol e mandou o jogo seguir. A seleção treinada por Telê Santana ganhou de 1 a 0, gol marcado por Sócrates.

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Lances polêmicos contra a Holanda

Antônio Gaudério/Folha Imagem

Para fechar a lista, dois lances polêmicos nas quartas da Copa de 1994, nos Estados Unidos. O adversário era a poderosa Holanda. O Brasil saiu na frente, com Romário, no segundo tempo. Bebeto ampliou. No instante do lançamento, Romário estava impedido, mas o lance foi considerado como impedimento passivo pelo costarriquenho Rodrigo Badilla Sequeira. Quando o jogo parecia definido, os holandeses empataram, com Bergkamp e Winter. Aos 36 minutos, Branco cavou falta e colocou o Brasil nas semifinais, com um potente chute. Mas antes de ser derrubado, ele empurrou Overmars.

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