A certidão de nascimento aponta um país de origem, mas a nacionalidade adotada para a Copa do Mundo da África do Sul é outra. Polonês que defende a Alemanha, norte-coreano com origem japonesa, franceses espalhados por diversas nacionalidades. Confira cinco histórias de troca de nacionalidades no Mundial:
Filho de ex-integrante da seleção polonesa de handebol e de ex-jogador de futebol com ascendência alemã, Lukas Podolski nasceu em Gleiwitz, na Polônia. Aos dois anos, foi com a família para a então Alemanha Ocidental. Em 2003, o atacante foi uma das revelações do Alemão e a imprensa especulou sobre a convocação na Polônia. No entanto, o então técnico Pawel Janas não se interessou. Desprezado na equipe polonesa, Podolski passou a sonhar com o time do país onde morava e obteve a nacionalidade alemã em 2004, mesmo ano em que foi convocado pela primeira vez para defender a Alemanha.
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Jong Tae-Se nasceu em Nagoya, no Japão, mas foi criado em colégio fundado e mantido parcialmente pelo regime norte-coreano. Após encontrar dificuldades para se profissionalizar no Japão, atacante optou por defender a Chollima. A decisão, inclusive, causou um imbróglio diplomático. Filho de mãe sul-coreana e pai norte-coreano, Tae-Se portava passaporte sul-coreano desde que nasceu. Mas por causa da divergência entre as duas Coreias demorou para conseguir autorização para jogar pelo país do Norte. Agora, o "Rooney Asiático" virou a principal esperança de gol do 1º adversário do Brasil.
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Nascido na França, Bassong é filho de camaroneses e, por isso, também tem a cidadania do país africano. Mesmo assim, ele chegou a disputar duas partidas amistosas pela equipe sub-21 da seleção francesa. Só que em maio de 2009, foi convocado pela equipe principal de Camarões para as eliminatórias africanas para a Copa do Mundo de 2010. Percebendo que teria pouca chance pelo time de cima da França, optou por atuar com a camisa da nação de seus pais. Com 23 anos participou de apenas um jogo pelo selecionado africano nas eliminatórias, na vitória sobre o Gabão.
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O atacante Osaze Peter Odemwingie tem uma história de vida curiosa: nascido no Uzbequistão, esse atleta filho de pai russo e mãe nigeriana foi criado na Rússia. Iniciou a carreira no país europeu, mas soma passagem pela Nigéria. Mesmo podendo optar por defender a seleção russa, Odemwingie decidiu representar a Nigéria. Sua primeira aparição na equipe nacional aconteceu na Copa Africana de Nações de 2004, competição que também disputou nas três edições seguintes. Também defendeu a seleção africana nas Olimpíadas de Pequim-2008, ao ocupar uma das vagas de atletas acima dos 23 anos.
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Assim como o 'venezuelano' Valdivia e o 'argentino' Matias Fernández, Mark González é mais um dos jogadores que defende a seleção chilena, mas que nasceu em outro país. Filho de chileno, jogador nasceu justamente na África Sul, sede da Copa do Mundo-2010. Ele deu os primeiros passos no futebol no Universidad Católica, mas desenvolveu a maior parte de sua carreira fora do Chile. Pela La Roja, González chegou a disputar as eliminatórias para a Copa-2006. Naquele ano, rompeu com então técnico Nelson Acosta. Recentemente, voltou a se colocar à disposição do selecionado.
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