Top 5 - As figurinhas mais curiosas dos álbuns de Copa do Mundo

O álbum da Copa do Mundo de 2010 foi lançado no dia 11 de abril e, em menos de um mês, alcançou um sucesso meteórico. Encontros para trocas de figurinhas Brasil afora, pacotinhos esgotados nas bancas de jornais e até roubo de um lote de 135 mil pacotes de cromos destinados aos comerciantes do ABC paulista comprovam o frenesi em torno do livreto ilustrado.

Não demorou muito e o sucesso do álbum gerou um verdadeiro culto às figurinhas da Copa do Mundo. Qual jogador virou figura autocolante, mas não vai à Copa? Quais são os cromos mais comuns? E os mais raros? Qual atleta tem o penteado mais esdrúxulo?

Pensando nessas questões, a equipe do UOL Esporte pediu ajuda para o autores Fernando Noronha e Danilo Pilan, do blog Copa do Mundo em 3x4. Eles vasculharam seus arquivos e escolheram as figurinhas mais bizarras dos últimos Mundiais.

VALDERRAMA - COLÔMBIA/1990

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Valderrama dispensa apresentações. Um dos maiores jogadores colombianos de todos os tempos, apareceu no álbum pela primeira vez em 1990. Com a antiga camisa vermelha colombiana, começou na Copa da Itália a mística de sua cabeleira, que duraria até 1998, na França. Mas como diz o dito popular, a primeira vez a gente nunca esquece. Valderrama compete com o corintiano Biro-Biro pelo título das madeixas loiras mais famosas do futebol mundial. O colombiano leva vantagem por ter três participações em Mundiais.


JACINTO - ANGOLA/2006

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Jacinto, primeiramente, é mais um jogador presente nos álbuns de figurinhas que não jogou a Copa. Além disso, estava nas já extintas "figurinhas duplas", que tanta revolta causava a alguns colecionadores. Passaria despercebido pelo álbum de 2006 se não fosse um pequeno detalhe, sua data de nascimento: 30 de fevereiro de 1973. Isso mesmo. Trinta de fevereiro. Jacinto Pereira, ex-lateral da seleção de Angola, é o homem que nunca nasceu.


EDUARDO HERRERA - CHILE/1974

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Montagens são comuns nos álbuns da Copa. Algumas são bem feitas, parecem fotos normais. Já outras são de doer os olhos. A figurinha do chileno Eduardo Herrera em 1974 é, certamente, uma das piores montagens já vistas no livro ilustrado do mundial. A cabeça do jogador ficou muito maior que o corpo em que foi colado, além de deixar o zagueiro sem pescoço. Motivo de vergonha? Não. Seu parceiro de equipe, o atacante Carlos Caszely, fez pior: entrou para a história ao levar o primeiro cartão vermelho da história das Copas.


TRIFON IVANOV - BULGÁRIA/1994

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"O jogador mais legal do mundo", é o que dizem os fãs do futebol alternativo. Dono de um visual único, com mullets, barba e cara de psicopata, fez parte da seleção búlgara que foi quarta colocada em 1994 - jogou também em 1998. Bom, se a Bulgária ficou em quarto lugar, é bom lembrar que o zagueiro tem parte da culpa porque, em um dos quatro gols da Suécia na disputa da terceira colocação, caiu sozinho no chão e saiu rolando, enquanto Henrik Larsson marcava seu gol tranquilamente.


TCHOUTANG - CAMARÕES/1998/2002

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Bernard Tchoutang não é craque, não é famoso, mas conseguiu ser, com suas figurinhas de 1998 e 2002, o jogador autocolante mais misterioso da história dos álbuns da Copa. O intervalo de quatro anos entre os torneios, para ele, pareceu uma década, no mínimo. Além do envelhecimento, que o fez parecer outra pessoa, diminuiu 11 centímetros na altura, segundo sua ficha técnica. Não bastasse o envelhecimento precoce, o pior ainda estava por vir: após nos deixar intrigados em dois álbuns, ele não foi para nenhuma das Copas...


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